quinta-feira, 16 de setembro de 2010

10 Sinais Precoces e Sintomas de Anemia

Veja a nossa listagem dos sintomas mais comuns
A anemia é, essencialmente, o que acontece quando o organismo é privado de oxigénio. Isto poderá ocorrer porque o sangue tem falta de glóbulos vermelhos ou porque não tem o nível apropriado de hemoglobina. Embora possa ser uma condição que pode ameaçar a vida, existem muitos tratamentos disponíveis, mas serão fúteis se a pessoa nem sequer souber que a sofre. Seguem-se dez dos sintomas mais comuns a ter em conta:



Palidez

Muitas vezes, as pessoas que sofrem de anemia têm uma tez especialmente pálida, como se o sangue tivesse sido drenado da sua face.



Respiração superficial

Muitas pessoas sofredoras de anemia têm problemas de fôlego. Isto inclui a respiração superficial e mesmo uma respiração rápida. Tudo se resume à tentativa do organismo de obter oxigénio sob todos os meios possíveis.



Fadiga

É compreensível que uma pessoa que sofra de anemia se sinta particularmente cansado o tempo todo. Sem oxigénio suficiente, é difícil funcionar normalmente. A sensação constante de cansaço é um sinal de que o seu organismo não está a receber aquilo de que necessita.



Baixa pressão sanguínea

Poderá ser difícil aperceber-se deste sintoma se não fizer uma visita ao médico, mas a baixa pressão sanguínea é um sinal de anemia.



Dores no peito

Em alguns casos de anemia que são mais severos, as dores no peito poderão ser um sintoma. Se se aperceber de uma dor no peito junto com alguns outros destes sintomas indicadores de anemia, visite o seu médico o mais cedo possível.



Palpitações rápidas

É comum os sofredores de anemia terem uma pulsação acima do normal. Isto torna-se ainda mais visível durante o esforço ou a realização de actividade física.



Tonturas

Muitas vezes, as pessoas com anemia sentem tonturas, especialmente quando se levantam rapidamente de uma posição sentada ou deitada. Podem também sofrer tonturas sem razão aparente.



Insónia

A incapacidade de adormecer ou acordar repetidamente ao longo da noite poderá também ser um sinal de anemia. Mais uma vez, depende do seu organismo e dos outros sintomas que possa apresentar.



Incapacidade de concentração

Sem os níveis adequados de oxigénio, o funcionamento do organismo sofre. Isto inclui o funcionamento cerebral. Se tem problemas de concentração e sofre de mais alguns sintomas aqui apresentados, poderá sofrer de anemia.



Cãimbras

Mais uma vez, devido à falta de oxigénio no sangue, as pernas poderão sofrer cãimbras e dor nas pessoas anémicas.



Tenha em atenção que isto é apenas uma pequena lista de sintomas. Existem variados factores que podem indicar que sofre de anemia. De igual forma, saiba que existem vários tipos diferentes de anemia—todos com sintomas diferentes. Se pensa seriamente que poderá sofrer de anemia, consulte o seu médico imediatamente.

Fonte:http://www.manz.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=301&Itemid=80

Dieta para doentes com valores de ácido úrico elevado


O ácido úrico é um composto orgânico produto do metabolismo das proteínas pela acção de uma enzima. Quando em excesso no organismo pode provocar doenças como a gota e cálculos renais, de origem úrica.



ALIMENTOS ACONSELHADOS:

- Leite, iogurte magro e queijo branco

- Pão branco, bolos secos e biscoitos de água e sal

- Água e chás pouco fortes

- Arroz, batata e massas

- Pato e vaca

- Ovos

- Pescada, carapau, pargo, cachucho, faneca e corvina

- Vegetais e hortaliças – alho, abóbora, feijão verde, agrião, couve, alface, cenoura, lima, grelos e nabo

- Cebola e tomate com moderação

- Frutas – laranja, maçã, pêra, morango, melancia, tangerina

- Óleos vegetais em pouca quantidade

- Cozidos mas sem aproveitar a água da cozedura.



ALIMENTOS NÃO ACONSELHADOS:

- Pão de centeio

- Café, chocolate e cacau

- Bebidas alcoólicas

- Carnes defumadas, enchidos, porco, galinha, peru

- Miúdos (fígado, coração, moelas,…)

- Sardinha, marisco, lula, anchova, bacalhau, truta e salmão

- Favas, ervilhas, feijão, lentilha, grão-de-bico e trigo, espargos, brócolos, alho-porro, cogumelos e espinafre

- Cereja, nêspera, coco e ananás

- Castanha, nozes, avelã, amêndoa, pistaches e amendoim

- Grãos e sementes

- Molhos, caldos e refeições pré – cozinhadas

- Gorduras, principalmente a banha.



NOTA:

Beber o máximo de água por dia, nos intervalos das refeições

As dietas e recomendações não substituem nem alteram as indicações do seu médico. Antes de fazer o que aqui aconselha consulte o seu médico porque cada caso e um caso falar com o médico e importante como criadora deste blog não quero que ninguem corra riscos por isso faço um apelo para que falem sempre primeiro com o seu médico antes de fazer alguma dieta por mim publucada obrigada.
Fonte:
http://www.conhecersaude.com/dietas/3093-dieta-para-doentes-com-valores-de-acido-urico-elevado.html

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Comentário Ministerio de Saúde Brasileiro

Ministério disse...
Olá blogueira,
Quer ser doador de órgãos, mas não sabe o que é preciso fazer para garantir que a sua vontade seja respeitada? O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente? Saiba isso e muito mais fazendo as suas perguntas diretamente para o Ministério da Saúde, através do http://www.formspring.me/minsaude.
Participe!
Ministério da Saúde

domingo, 12 de setembro de 2010

Agradicimento ao comentário abaixo

Maria Inês disse...
Olá Fátima, sou presidente da ONG GABRIEL cujo texto você incluiu em seu blog. Ficamos lisongeados com isso, pois mostra que o nosso trabalho tem sido importante na disseminação da importância da doação de órgãos e tecidos como sendo um ato de amor e solidariedade que salva vidas. EStamos no Brasil na cidade de Indaiatuba no Estado de São Paulo e esperamos que muito em breve você faça o transplante e possa com muita alegria compartilhar suas experiências com outros. Parabéns pela sua iniciativa.

sábado, 11 de setembro de 2010

Doação em vida em Portugal

Saiba quem pode ser dador e em que condições pode ser feito um transplante de órgãos.

Em Portugal, existem várias unidades de transplante, mas ainda persistem dúvidas sobre o processo que envolve a transferência de órgãos ou tecidos.

1. O que é um transplante?
Um transplante é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de uma pessoa (o dador) para outra (o receptor). O objectivo é sempre restabelecer uma função perdida, beneficiando pessoas afectadas por doenças, de outro modo, incuráveis. A maior dificuldade é encontrar um dador compatível.

2. Qual a origem dos órgãos doados?
Os tecidos ou órgãos doados podem vir de uma pessoa viva ou acabada de morrer. É preferível utilizar tecidos e órgãos de um dador vivo, porque as possibilidades de que sejam transplantados com sucesso são maiores. Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar de transplantes de um único cadáver.

3. Quem paga?
Os custos são assegurados pelo sistema de saúde de cada pessoa. Se for a vontade do paciente, o médico inscreve-o numa lista de espera, depois de reunir informações de compatibilidade através de análises de sangue e de tecidos. Depois resta aguardar a disponibilidade de um dador compatível.

4. Quem pode doar em vida?
A nova lei (Lei n.º 22/2007, de 29 de Junho) permite que qualquer pessoa, cônjuges ou amigos, seja dador de órgãos em vida, mesmo não havendo relação de consanguinidade. A anterior lei apenas previa a doação de órgãos entre familiares até ao 3.º grau. A legislação veio assim facilitar a doação em vida para fins terapêuticos ou de transplante a quem o queira fazer.

5. Como ser dador?
A colheita de órgãos e tecidos de uma pessoa viva só pode ser feita se não existir um órgão adequado colhido ‘post mortem'. Há oito hospitais autorizados a fazer a colheita em vida, mas os dadores precisam de parecer vinculativo da Entidade de Verificação de Admissibilidade de Colheita para Transplante (EVA). A autorização de quem dá e recebe um órgão colhido em vida tem de ser prestada perante um médico designado pelo director clínico da unidade hospitalar que faz a recolha e outro médico da mesma unidade que não pertença à equipa de transplante

Fonte:
http://economico.sapo.pt/noticias/como-se-processa-a-doacao-de-orgaos-em-portugal_87348.html

Doação de órgãos

Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade.
Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado. No Brasil, atingimos a marca de aproximadamente 70.000 pessoas (2007) aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. Um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
Em 2009 o Brasil comemorou o aumento significativo de doações. Em junho deste ano o país alcançou a meta para o ano de 8,6 doadores por milhão de população (pmp). Em 6 Estados Basileiros (2 do Sudeste, 2 do Sul, 1 do Nordeste e 1 do Norte) os números ultrapassaram a 10 doadores pmp.
Em países como a Espanha, essa relação chega a 35 pmp. A Argentina registra o número de 12 pmp.
Assim como a GABRIEL muitas outras ONGs espalhadas pelo território nacional se propõem a incentivar a doação e levar a informação correta à população sobre Transplantes de Órgãos e Tecidos.
Através da informação poderemos alterar esses dados. Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos.
Dentro desse universo existe uma outra realidade que é a do transplante pediátrico. Se para o adulto a espera por um doador é difícil, imaginem quando o paciente é uma criança. O número de doadores em potencial reduz significativamente as chances da efetivação do transplante.
Existem hoje no Brasil, diversas Associações Médicas, ONGs e movimentos independentes que trabalham incansavelmente para melhorar esse panorama.
Conheça algumas delas, acessando os sites em nossa relação de link´s.
Dúvidas Mais Frequentes

O que podemos doar?

Um único doador pode beneficiar até 25 pessoas! Ou melhor, 25 vidas! No entanto, os transplantes mais comuns são assim classificados: Órgãos: coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas/rim, pulmão, intestino e estômago. Tecidos: sangue, córnea, pele, medula óssea, dura máter, crista ilíaca, fáscia lata, patela, costelas, ossos longos, cabeça do fêmur, ossos do ouvido, safena, válvulas cardíacas.

Damos abaixo uma lista de órgãos e tecidos que são utilizados para transplantes:

•Córneas (retiradas do doador até 6 horas dpc e mantidas fora do corpo por até 7 dias);
•Coração (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 6 horas);
•Pulmão (retirados do doador apc e mantidos fora do corpo por no máximo 6 horas);
•Rins (retirados do doador até 30 minutos dpc e mantidos fora do corpo até 48 horas);
•Fígado (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
•Pâncreas (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
•Ossos (retirados do doador até 6 horas dpc e mantidos fora do corpo por até 5 anos).
•Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
•Pele;
•Valvas Cardíacas.
dpc - depois da parada cardíaca apc - antes da parada cardíaca

Como posso me tornar um doador de órgãos?

O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

O que é morte encefálica?

É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.

Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador de órgãos?

•Ter identificação e registro hospitalar;
•Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
•Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
•Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
•Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral;
•Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas.
Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar a família de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?

Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?

As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.

Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?

É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!

Posso doar meus órgãos em vida?

Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família (até 4º grau) ou até um amigo (Neste caso é necessário uma autorização judicial).
Este tipo de doação entre vivos, só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:

•Ser um cidadão juridicamente capaz;
•Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
•Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
•Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando;
•Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante;
•Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial;
Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida:

•Rim;
•Pâncreas;
•Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
•Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);
•Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).
Quem não pode doar?

•Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
•Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
•Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;
•Pessoas com tumores malignos com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero e doenças degenerativas crônicas.
O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?

Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº. 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da famíliar.
Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.

Como pode ser identificado um doador de órgãos?

A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.
A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.



Conscientização

É preciso olhar sob o ponto de vista do paciente em fila de espera.
Imaginemo-nos em seu lugar. Tente sentir a angustia de um dia após o outro, aguardando o telefone tocar com a possibilidade de um doador. Conviva com a deficiência de um órgão frágil, do qual depende sua vida e por muitas vezes, morrer enquanto se espera. Adicione-se a isso o sofrimento familiar. Todos ficam "doentes" de uma certa maneira. Conseguiu?
Quem sabe, a partir dessa perspectiva, o número de rejeição familiar passe a diminuir. Extraímos do site DOEAÇÂO o texto abaixo que exprime essa conscientização.

"Um dia, um doutor determinará que meu cérebro deixou de funcionar e que basicamente minha vida cessou. Quando isso acontecer, não tentem introduzir vida artificial por meio de uma máquina. Ao invés disso, dêem minha visão ao homem que nunca viu o sol nascer, o rosto de um bebê ou o amor nos olhos de uma mulher. Dêem meu coração a uma pessoa cujo coração só causou intermináveis dores. Dêem meus rins a uma pessoa que depende de uma máquina para existir, semana a semana. Peguem meu sangue, meus ossos, cada músculo e nervos de meu corpo e encontrem um meio de fazer uma criança aleijada andar. Peguem minhas células, se necessário, e usem de alguma maneira que um dia um garoto mudo seja capaz de gritar quando seu time marcar um gol, e uma menina surda possa ouvir a chuva batendo na sua janela. Queimem o que sobrou de mim e espalhem as cinzas para o vento ajudar as folhas nascerem. Se realmente quiserem enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todos os preconceitos contra meus semelhantes. Dêem meus pecados ao diabo e minha alma a Deus. Se quiserem lembrar de mim, façam-no com um ato bondoso ou dirijam uma palavra delicada a alguém que precise de vocês. Se vocês fizerem tudo o que estou pedindo, viverei para sempre."

Fonte: Leitor de um jornal de grande circulação, comovido com a situação dos transplantes em nosso país com o objetivo de incentivar a cultura da doação.

Oração do Doador:

Ao Deus do meu coração e do meu entendimento, que me proporcionou um corpo saudável e um coração generoso. Fazei que, nenhuma vontade de parente ou amigo, suplante o meu desejo e determinação de ser um doador de órgãos e de tecidos. . Rogo, a todos que tiveram oportunidade e influenciaram em minha vida. Que após a minha morte, reservo-me o direito de, agradecendo ao Criador, devolver este corpo que serviu de vestimenta ao meu Ser, para que continue a servir ao meu Deus e a humanidade. Que assim seja! Doar não dói, doe...

Autoria do Sr. Aldorindo Braz Mayer morador de Indaiatuba



LEGISLAÇÃO
Lei 9434 de 04/02/97

Para uma consulta mais ampla veja:
Legislação Sistema Nacional de Transplantes
Fonte:
http://www.gabriel.org.br/doacaodeorgaos.html

Comentário Ministerio de Saúde Brasileiro

Olá blogueiro,
É muito importante também incentivar a doação de órgãos e conscientizar as pessoas sobre a importância deste gesto de solidariedade.
Para ser doador de órgãos não é preciso deixar nada por escrito. O passo principal é avisar a família sobre a vontade de doar. Os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. Divulgue a ideia e salve vidas!
Para mais informações: comunicacao@saude.gov.br
Ministério da Saúde

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Duplo Transplante Inédito - Pulmão e rim

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Domingo, 31 de Janeiro de 2010Duplo Transplante Inédito - Pulmão e rim
«A vida é apenas o eterno recomeço de acontecimentos, de circunstâncias e de situações para muitos de nós.»

Esta semana visitei o blogue de Jorge Silva e descobri a sua história, que decidi desde logo divulgar e assim passar o seu testemunho de esperança, que me pareceu único.

No seu blogue, Jorge introduz-se assim:
"Olá a todos, pretendo com este blog ser um um exemplo de esperança para aqueles que sofrem com doenças similares. Estou ainda disponivel para prestar qualquer esclarecimento relacionado com a fibrose quistica ou transplante pulmonar."

Claro está que depois de ler esta introdução procurei ler mais e encontrei este resumo feito por Jorge, que nos conta as etapas que antecederam o transplante:

"Doente de fibrose quística e de uma insuficiência renal que me obrigou a entrar em diálise em janeiro de 2002, parecia estar condenado a contar os dias de vida que me restavam. Seguido no hospital S. João e informado por este que havia um hospital na Corunha disposto a pegar no meu caso, sem hesitar aceitei deslocar-me lá em 11/2006. Entrei em lista em 02/2007 e a 3-10-2008 foi realizado o transplante duplo, bi-pulmonar e renal, inédito a nivel mundial por se realizar numa cirúrgia única."

Uma espera díficil para quem necessita urgentemente de um transplante, como é o caso de muitos doentes a quem é diagnosticada a doença genética: Fibrose Quística.
Pulmões, pâncreas e fígado são os órgãos mais afectados por esta doença, a ponto de o Jorge ter enfrentado infecções pulmonares sistemáticas e não conseguir estar mais de oito dias sem tomar antibióticos. E foi assim que o excesso de medicamentos lhe trouxe mais uma complicação: insuficiência renal. Sete anos antes do transplante começou a fazer diálise e a partir daí tudo ficou mais difícil.
Aos 22 anos quando foi internado pela primeira vez no Hospital de S. João, no Porto, os médicos deram-lhe meses de vida. Mas também uma esperança: fazer um duplo transplante na Corunha.
Querendo fugir à inevitabilidade de uma doença que tem uma esperança média de vida de 30 anos, Jorge e a esposa decidiram agarrar a oportunidae sem saberem que esta operação nunca tinha sido feita.
Chegaram à Corunha no dia 28 de Novembro de 2006. Jorge só seria operado a 3 de Outubro de 2008.
Mais do que a distância da família e a ansiedade da espera, o mais doloroso para Jorge foi a reanimação, os 52 dias que passou nos cuidados intensivos, entubado, sem falar e sem conseguir dormir.

Na fase inicial pós-transplante, existe risco de infecções e uma grande dose de imunossupressores para evitar uma rejeição dos órgãos, mas depois tudo volta ao normal, tanto quanto possível. Agora tem três rins, dois que não funcionam e um transplantado. E tem dois pulmões novos com o código genético do dador, o que os defenderá da fibrose quística.
No primeiro ano verificam-se as consultas sistemáticas no S. João e muitas idas à Corunha mas com apenas 38 anos e uma grande história para contar, Jorge gostava de voltar a trabalhar para se sentir útil à sociedade e para ajudar a família.
Agora é tempo de olhar para o futuro. Jorge Silva fez o primeiro duplo transplante pulmões-rins do mundo e tem razões para se sentir feliz.

Aqui fica o seu testemunho que é simultaneamente uma mensagem de esperança:
«Fui o exemplo de que nada é impossível. E aos olhos de outras pessoas com problemas similares sou um símbolo de esperança. Espero que vejam em mim uma luz, uma porta aberta»
«Após dois anos de luta, depois de tudo o que fiz a família passar, as montanhas que cruzei... sinto que sobrevivi e que rejuvenesci».

Pode também conferir abaixo a reportagem da RTP sobre este transplante inédito, que inclui uma entrevista a Jorge e o parecer de uma nefrologista do Hospital de S.João acerca dos riscos desta cirurgia:



Esperamos que todas as histórias semelhantes a esta possam ter um dia um final feliz como muitas que já conhecemos e que no futuro a oportunidade que muitos anseiam esteja disponível também no nosso país.
Muitas felicidades para o Jorge Silva, a Ana Filipa, a Sandra Campos e para todos os portugueses transplantados e ainda muita coragem para a Elisabete Bovião e muitos outros que ainda esperam por uma nova vida. Fonte:http://doarvida.blogspot.com/search/label/Duplo%20Transplante
Por motivo de não funcionalidade de o video que aqui tinha publicado retirei o peço desculpa pelo incomudo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Agradecimento

Olá a todos os visitantes deste meu"nosso"blog é muito gratificante para mim saber das vossas visitas, só de saber que pode ajudar alguem me sito muito bem, não exitem em mandar as vossas experiêcias seja de saúde ou não, e de também as vossas duvida que no que eu poder ajudo mais uma vez Obrigada.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Resposta ao cométario a baixo

minha mae e diabetica e toma insulina todo dia e seu labios superiores estao enchando guase todas as noite o que sera ela precisa ra de fazer amodialisea

Olá antes de mais desculpe de só responder agora, vi o seu cométário mas não tenho a certeza mas acho que pelo que escreveu no comentário não tem que fazer homodialise, pergunte a sua mãe para saber mais da doença que tem, ou pergunte ao médico dela.
Pois todo que li até agora sobre a homodialise ou a dialise tem a ver com os rins e no comentário não faz referência a alguma doença renal, se precisar de ajuda não exite em contactar tentarei ajudar no que poder.
Obrigada por ter visitado o meu blog.

ÁLCOOL E MEDICAMENTOS: CONHEÇA AS INTERACÇÕES


Antes de começar um tratamento, veja se pode beber álcoolHá uma diversidade de medicamentos com comportamentos muito variáveis perante o álcool. Exactamente por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a todos os doentes que se informem junto do seu médico ou farmacêutico sobre se podem ou não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento. Para surpresa de muitos, há dados sobre a ingestão de álcool que abalam os preconceitos sobre esta equação álcool/medicamento. Por exemplo: a toxicidade para o fígado do paracetamol é maior quando se ingere álcool em grandes quantidades; qualquer ingestão de álcool influi na toma de medicamentos como os calmantes, diminuindo a capacidade de raciocínio, os reflexos e a concentração na condução, bem como nas tarefas de precisão; há antibióticos que obrigam a não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento; os medicamentos para o reumatismo, dores e febre têm um efeito muito intensificado quando se ingerem bebidas alcoólicas; alguns medicamentos para as diabetes, no caso de se beber álcool, podem provocar reacções de tal forma graves (será o caso do abaixamento intenso da glucose no sangue) que podem pôr a vida do doente em risco; quando se ingere álcool, os anticoagulantes podem ter um efeito potenciado (como o risco de hemorragias).
Como é evidente, para sua segurança ou para poder tomar bebidas alcoólicas tranquilamente, informe-se sempre junto do seu médico ou farmacêutico.

Álcool, medicamentos e conduçãoHá medicamentos que afectam a condução pelo que a sua conjugação com álcool é ainda mais potenciadora (o mesmo é dizer mais perigosa).
Há medicamentos que durante a condução reduzem os reflexos e provocam alterações de comportamento, causam transtornos na visão, podendo o condutor ignorar o poder induzido pela associação do álcool com alguns medicamentos. É o caso de fármacos como os anti-inflamatórios, analgésicos, tranquilizantes, antidepressivos ou anti-hipertensores, cujos efeitos se prolongam durante horas. Os soníferos, tranquilizantes e ansiolíticos se bem que se tomem, regra geral, à noite, ao deitar, mantêm os seus efeitos sobre o sistema nervoso até ao dia seguinte, diminuindo o estado de atenção e os reflexos. Isto para dizer que conduzir qualquer veículo ou executar trabalhos perigosos comporta riscos acrescidos, pelo que deve estar informado sobre a associação entre álcool, medicamentos e condução. É caso para dizer que se deve usar e abusar do aconselhamento farmacêutico para esclarecer em que situações, durante o tratamento, é que pode tomar bebidas alcoólicas.
Se pretende mais informações sobre as interacções do álcool com medicamentos confirme veja os sites do Centro de Informação do Medicamento, Ordem dos Farmacêuticos, Direcção-Geral de Viação ou o Portal da Saúde. Aqui confirmará tudo quanto se disse sobre álcool e analgésicos, anti-inflamatórios não esteróides, benzodiazepinas, barbitúricos. Há alertas que não devem ser descurados, caso da sonolência, dificuldades de concentração, perturbações da percepção ou perturbações comportamentais.

Leia os folhetos informativos dos medicamentosEm Portugal, e em concordância com o que prevê a legislação europeia para o folheto informativo dos medicamentos, é obrigatório destacar as interacções medicamentosas com álcool, tabaco ou alimentos. Felizmente que já é elevada a percentagem de medicamentos que advertem para a interacção entre os medicamentos e o consumo do álcool. Quando dialogar com o seu farmacêutico, ele seguramente lhe chamará a atenção para as seguintes situações: o álcool, mesmo que em pequenas concentrações, tem um efeito depressor sobre o sistema nervoso (diminui a atenção, a velocidade de reacção e os reflexos; para quem bebe habitualmente e tem que conduzir e se encontra a fazer um tratamento para um sistema nervoso, impõe-se consultar o médico acerca de eventuais efeitos e se não é de excluir completamente a ingestão de álcool.
Recorde-se que o álcool ingerido em pequenas quantidades é aceitável e pode gerar uma boa convivência. Não deve ser encarado como um tabu mas como uma prática social admissível, havendo sempre esclarecer em que situações durante o tratamento é que o doente pode tomar bebidas alcoólicas
Fonte:
http://www.maraoonline.com/cidadania/Beja_Santos/34AD08F3-3C1E-4643-92F4-A8BCEA46EE2E.html

Hipertensão


Este video tem maxima importancia, é de uma marca de médicamentos para a hipertensão espero que vos ajude.

Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=JqjisGX3Dyw&feature=related

Dubai Fountain - "Time to Say Goodbye" - Andrea Bocelli and Sarah Brightman


Olá a todos deixo aqui este video para quem gosta de fogo de artificio como eu espero que gostem.

Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=jD69C0y6_J0&feature=player_embedded#!