sexta-feira, 29 de abril de 2011

O que é a Gripe

A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza. O vírus influenza infecta o tracto respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos) podendo atingir diferentes espécies (humanos, aves, suínos, etc.). Existe uma especificidade de certas estirpes para cada espécie, isto é vírus que, por exemplo, infectam habitualmente as aves só raramente infectam humanos. No entanto, os vírus específicos de uma espécie podem sofrer uma mutação que lhes confere capacidade de infectar outra espécie. Os peritos consideram que a próxima pandemia (epidemia de grandes proporções que surge em diversas zonas geográficas mais ou menos em simultâneo) de gripe poderá vir a surgir desta forma.

Que Gripe Há?

Gripe Humana
Gripe Aviária
Gripe A


Em que consistem?

Gripe Humana

É causada por estirpes de vírus Influenza capazes de se ligarem ás mucosas do aparelho respiratório humano.
A maior parte das pessoas recupera em uma a duas semanas. A gripe é mais perigosa nas crianças pequenas, nos idosos (com mais de 65 anos de idade), nos doentes com problemas do sistema imunitário (infectados pelo VIH ou transplantados), ou com doenças crónicas (pulmonares, renais ou cardíacas). Nestes grupos de doentes a gripe pode levar a complicações graves, é nos quais ocorre o maior número de hospitalizações e de mortes.


Gripe aviária ou gripe das aves

A maioria dos vírus da gripe das aves não é infecciosa para o Homem. No entanto, se um vírus da gripe humana e outro da gripe aviaria infectarem uma pessoa ou um animal, os dois tipos de vírus podem unir-se, sofrer mutações e dar origem a um vírus novo, passível de se transmitir dos animais para o Homem, ou de pessoa para pessoa.

As vacinas desenvolvidas e administradas até à data para a prevenção da gripe não seriam eficazes contra este novo vírus mutante, o que torna a espécie humana vulnerável à infecção.


Gripe A (Gripe Suína ou H1N1)

A "gripe suína" é uma infecção respiratória que atinge os suínos. Nos humanos não existe "gripe suína" mas sim "gripe humana de origem suína" ou Gripe A. Esta pode ser provocada por algum vírus do tipo Influenza A, que pode ter infectado também algum suíno e ter-se transformado nesse hospedeiro. A doença pode surgir em surtos regulares em suínos, embora em Portugal não existam casos descritos. Em condições normais as pessoas não são atingidas pelos vírus da "gripe suína", sendo que a infecção humana pode apenas ocorrer esporadicamente. Estes vírus da "gripe suína" foram detectados diversas vezes no passado noutros países. A sua propagação de humano para humano foi sempre limitada e não sustentada para além de três pessoas. Actualmente uma nova estirpe de Gripe de origem suína, também designada por "Gripe A" está em circulação em diversos países de vários continentes constituindo uma potencial causa de pandemia de gripe.
Fonte:
http://www.roche.pt/sites-tematicos/gripe/index.cfm/gripe/a-gripe/

Campanha Nacional de Vacinação

Olá a todos deixo-vos aqui esta Campanha de Vacinação que é muito importente para todos esta Campanha esta a ser pomovida pelo o Ministerio da Saúde Brasileiro, com o qual eu tenho a honra decolaborar publicado as Campanha que me pedem e que são sempre importantes.

Já em alguns Países a Gripe mata pois a a gripe comum e a Gripe H1N1, a vacinação é muito importante para todos mas em especial para os doentes crónicos, idosos, e claro as crinaça, porteja-se a saúde não tem preço sem éla nós não vivia-mos.

Não se esqueça de se vacinar pois temos ai dengue que mata entre outras doenças que podem ser ivitadas com a vacinação.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Já está diponivel em formato digita o Dossiê da publicações mas visitada desde que foi criado até 31-03-2011

Olá já tenho disponivel o dossiê em formato digital quêm estiver entereçado mande um e-mail para o meu contacto que esta no blog ou deixe comentário.

Agradeço a todos voces que visitam este blog pois se não fossem vocês este dossiê não isistia e o blog já não estáva no ar.

Com carinho Fátima

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sopro no Coração (Sopro Cardíaco)

O coração é um órgão constituído por duas estruturas separadas por um septo, uma do lado direito e outra do lado esquerdo, cuja função é bombear o sangue. Pela estrutura do lado direito ( em azul) circula o sangue venoso; e pela do lado esquerdo ( em vermelho), o sangue arterial.
Em cada lado do coração existem duas câmaras independentes, mas que se comunicam: o átrio, ou aurícula, (direito e esquerdo) e o ventrículo (direito e esquerdo). O sangue venoso que circulou por todo o corpo, chega pelas veias cavas superior e inferior e é drenado para dentro do átrio direito, de onde passa para o ventrículo direito para ser bombeado para os pulmões, órgão em que ocorre a troca gasosa. Uma vez oxigenado, o sangue volta para o coração através das artérias pulmonares que desembocam na aurícula (ou átrio) esquerda. Depois, ele passa para o ventrículo esquerdo que funciona como uma bomba e é impulsionado na direcção da aorta para que se distribua por todo o organismo.
As passagens do sangue de uma câmara para outra e das câmaras para as artérias e veias são fechadas por válvulas, ou valvas,. Ao se abrirem, essas válvulas deixam o sangue passar, mas em seguida se fecham para impedir que ele reflua. O abrir e fechar das válvulas provocam o ruído característico do batimento cardíaco: tum-tá; tum-tá; tum-tá. Quando o som produzido pelas batidas do coração não é rigorosamente eufónico, pode indicar a existência de um sopro cardíaco.
O diagnóstico de sopro no coração é muito comum nos consultórios pediátricos, e as mães ficam aflitas diante da possibilidade de sua criança ser portadora de uma doença grave. No entanto, esse sopro pode ser funcional, inocente e desaparecerá com o crescimento.



Perguntas Frequentes



O que é um sopro?



Sopro é o ruído do fluxo sanguíneo auscultado no tórax com um estetoscópio. Este som não é necessário que corresponda a uma anormalidade, e lembra o som de água saindo de um cano. O fato de se ouvir um sopro não significa que há uma doença no coração. Não se deve confundir sopro com cardiopatia.

Existem sopros que são chamados de inocentes, que são encontrados durante o exame físico da criança e não significam doença, além de não requererem qualquer tratamento. Outros sopros são chamados de patológicos, estes são decorrentes de alterações na estrutura do coração, ou seja, são causados por um defeito cardíaco que pode ser congénito (nascer com a pessoa) ou adquirido ao longo da vida.

A visita ao cardiologista quando existe um sopro é obrigatória, sendo ideal que a criança seja avaliada pelo cardiopeditra antes de qualquer exame complementar, para evitar exames desnecessários ou impróprios para a investigação.



Como ocorrem os sopros?



O som geralmente é resultado de um fluxo turbilhonar barulhento no coração. A turbulência pode estar quantitativamente normal, mas a variação pessoa a pessoa da acústica do tórax, pode aumentar a intensidade do ruído, fazendo com que o ruído do fluxo de sangue normal do coração seja audível. Em algumas situações, o aumento da turbulência acontece devido a problemas que envolvem o coração de maneira secundária, como por exemplo a febre e a anemia, que aumentam a frequência e a intensidade do batimento cardíaco e podem provocar sopros inocentes.



Já os ruídos patológicos são provocados por alterações da estrutura do coração, como a presença de comunicações anormais entre cavidades ou doenças das válvulas, fazendo com que o sangue passe por um orifício muito estreito e faça barulho.

Em nosso meio uma importante causa de sopro cardíaco é a febre reumática, uma doença adquirida, em que há lesão das válvulas do coração, principalmente as válvulas mitral e aórtica. Esta doença ocorre em pessoas que apresentam infecções de garganta de repetição, por um germe chamado estreptococos, e na sua evolução pode ocorrer inflamação e destruição parcial das válvulas cardíacas.





Quais os sintomas mais comuns?



Quando o sopro é inocente, em geral o paciente não apresenta nenhum sinal importante de doença cardiovascular, afinal, o sopro inocente e aparece no coração normal.


Os sintomas mais comuns das doenças cardíacas que provocam sopro são:



- Cansaço: nos bebés principalmente às mamadas e nas crianças maiores aos esforços, em geral elas param de brincar e aparentam cansaço e falta de ar.

- Baixo ganho ponderal: é a dificuldade em ganhar peso, com dificuldade e cansaço na hora da alimentação.

- Dor no peito: somente 2 a 5% delas estão associadas a doenças no coração, mas na presença de sopros cardíacos é um sintoma a ser valorizado.

- Cianose: é a coloração arroxeada que aparece nos lábios e nos dedos, e deve ser diferenciada do roxo do excesso de choro (perda de fôlego) e do excesso de frio, ambos normais especialmente em bebés. Algumas cardiopatias apresentam sopro e cianose, e nestes casos, o paciente é cianótico em repouso e independentemente da temperatura.

- Taquicardia: corresponde a disparos da frequência cardíaca que podem ser fugazes ou mantidos. Na maioria das vezes em que ocorrem a criança fica pálida e suando frio. Podem também ser acompanhados de vómitos, sensação de tonteira ou desmaio.



Como se faz o diagnóstico?



Na presença de sopro em crianças, a visita ao cardiopediatra é fundamental. Através do relato dos sintomas e do exame físico da criança, já é possível ter uma boa ideia do diagnóstico, se trata-se de sopro inocente ou patológico, ou seja, se aquele ruído representa ou não uma doença.



Além disso o cardiologista pediátrico dispõe de:





- Radiografia do tórax, que permite avaliar o tamanho do coração e se há alterações pulmonares secundárias a doença cardíaca.

- Electrocardiograma, que afasta as arritmias cardíacas e dá pista sobre a presença de sinais de doenças cardiovasculares.

- Ecocardiograma-Doppler, que corresponde a uma ultrassonografia do coração, em que se pode ver a estrutura e avaliar o fluxo sanguíneo dentro do coração. O que permite ver defeitos nas paredes e nas válvulas do coração.

- Existem outros exames como o cateterismo cardíaco, ressonância magnética, cintigrafia e teste ergométrico, cada qual com sua função e que serão utilizados de acordo com a doença encontrada.



Como se trata?



Os sopros inocentes (os que não representam doenças) não necessitam acompanhamento ou tratamento, pois o coração é normal. Uma vez investigado e constatado tratar-se de sopro inocente, o paciente está de alta da cardiopediatria.

Já os sopros patológicos serão tratados e acompanhados de acordo com a doença que representam. Alguns pacientes necessitam de medicação ou mesmo de cirurgia, o que varia de caso a caso. As técnicas actuais permitem o tratamento de muitas anomalias congénitas do coração através do cateterismo cardíaco terapêutico, para outros é necessário realizar correcção cirúrgica do defeito. A complexidade do tratamento varia com a doença que está sendo acompanhada, podendo chegar até à necessidade de transplantar o coração.



Conclusão:



Sopro é o nome de um ruído que se ausculta no tórax do paciente com o estetoscópio. Não é sinónimo de doença, porém não significa dizer que é sempre benigno. O sopro chamado inocente corresponde a um ruído cardíaco que não é acompanhado de doença, por isso não necessita acompanhamento, tratamento ou restrição à prática de desportos. Quando o sopro é patológico é sempre importante saber o nome da doença que o provoca afim de poder informá-lo ao pediatra numa situação de emergência. Se o seu filho tem uma doença cardiológica é muito importante saber o nome da doença e as complicações que ela pode apresentar. Converse sempre e tire todas as suas dúvidas com seu cardiopediatra
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segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que é a Hemofilia?

O que é a Hemofilia?

Hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária e que acontece maioritariamente em indivíduos do sexo masculino. A doença ocorre devido a mutações no gene de factor 8 ou 9 da coagulação sanguínea e que se encontram no cromossoma X.

Normalmente, quando ocorre a hemorragia, o organismo inicia uma resposta em duas etapas para interromper o episódio. Na primeira etapa as plaquetas tornam-se viscosas e acumulam-se no local do ferimento formando uma rede de plaquetas. Depois, a coagulação do sangue rapidamente repõe a rede de plaquetas instáveis com um coágulo de fibrina quimicamente estável. Isso acontece por uma série de reacções enzimáticas no sangue envolvendo substâncias chamadas factores de coagulação.

Quando há uma deficiência ou ausência dos factores 8 ou 9, ocorre uma interrupção no processo de coagulação resultando em uma hemorragia descontrolada que é chamada então de Hemofilia.

Quais os tipos de Hemofilia?

A deficiência no factor 8 é conhecida como Hemofilia A ou clássica a do factor 9 é chamada de Hemofilia B ou vulgarmente conhecida como doença de Christmas e por fim a deficiência ou ausência do factor PTA e chamada de Hemofilia C.

Aproximadamente um em 5.000 homens possui a Hemofilia A e um em 30.000 possui a Hemofilia do tipo B.

As manifestações clínicas da Hemofilia A e B são praticamente idênticas e ambas se caracteriza por sangramentos prolongados e repetidos, atingido principalmente as articulações e os músculos. As hemofilias A e B agem como caracteres recessivos ligados ao sexo. Usa-se H para representar o gene para a normalidade, e o h para representar o gene recessivo que determina os casos de hemofilia.

Fenótipos
Genótipos

Homem Normal
XHY

Homem Hemofílico
XhY

Mulher Normal
XHXH

Mulher Hemofílica
XhXh


Quando a Hemofilia não é adequadamente tratada causa dor, limitação funcional, artropatia progressiva e atrofia muscular.

O sangue

O sangue é composto por diferentes elementos. Cada elemento desempenha uma função especial. Alguns componentes importantes do sangue ajudam a controlar as hemorragias, a esses chamam-se factores de coagulação.

Quando um dos vasos sanguíneos sofre uma ruptura, forma-se uma pequena abertura e o sangue começa a fluir. Este derrame sanguíneo pode acontecer fora da pele (hematoma) ou para dentro, onde não pode ser observado (articulações e músculos).

Para que uma coagulação aconteça normalmente, é necessário que todos os factores, numerados convencionalmente de 1 a 12, trabalhem na sequência dos seus próprios números. Cada um tem a sua importância e todos eles trabalham conjuntamente em equipa para que a coagulação possa ser levada a cabo. Mas se um dos membros não trabalha como os outros, o resto da equipa não pode fazer o trabalho completo para formar o coágulo e terminar a hemorragia.

As pessoas com hemofilia que não têm actividade (0%) de um dos factores 8 ou 9 sangram espontaneamente.

As pessoas com hemofilia com 1 a 5% de actividade dos factores 8 ou 9, estão afectados mais moderadamente e as hemorragias são usualmente causadas por lesões. Com 5% ou mais de actividade, da hemofilia é considerada leve e muitas vezes só é diagnosticada tardiamente quando ocorre algum acidente grave ou intervenção cirúrgica.

Esta relação entre o nível de actividade e o grau de lesão necessário para provocar hemorragias é útil para determinar o tratamento a aplicar à pessoa com hemofilia, se bem que esta relação, na prática, nem sempre seja assim tão exacta.

Forma como se transmite

A Hemofilia é uma doença hereditária e herda-se, como se herda a cor da pele, dos olhos, o som da voz, o tipo de sangue etc. Tudo isto se herda dos nossos pais, e as pessoas com hemofilia herdam também dos seus pais o sangue ao qual falta o factor 8 ou 9. Na generalidade, são principalmente os rapazes que herdam este tipo de sangue. Quando a hemofilia aparece numa família, e em 30% são casos esporádicos, pode continuar a ser transmitida de pais para filhos.

Claro que nascer com hemofilia não é o mesmo que ter varicela! Quando se tem varicela devemo-nos afastar das outras pessoas para não as contagiar, mas não é assim com a hemofilia. Nasce-se com ela, mas não se contagia ninguém, nem na escola, nem em casa, nem em família!

Sinais e sintomas da Hemofilia

A mais séria hemorragia associada à hemofilia tende a ser interna porque, pode ser invisível e difícil de antecipar. Assim, a hemorragia na hemofilia pode ocorrer quase em qualquer lugar do corpo e pode danificar articulações, ossos, nervos e outros tecidos.

Os sintomas incluem hemorragias repetidas nas articulações como joelhos e cotovelos. Algumas vezes, quando a hemorragia ocorre em músculos profundos ou outros tecidos moles, pode ser percebida como um músculo distendido. Quando o sangramento ocorre no antebraço ou virilha pode causar pressão sobre os nervos, resultando em dormência, dor ou incapacidade de movimento do membro. A hemorragia pode também ocorrer na boca, face, pescoço ou garganta. Hemorragia dentro da cabeça, se causada por um ferimento ou sem razão aparente (hemorragia espontânea), pode não mostrar sintomas por vários dias. Todos os ferimentos na cabeça são sérios e requerem atenção médica imediata.

Como é tratada a Hemofilia

Como a hemofilia é resultado da deficiência ou ausência de certos factores de coagulação, o tratamento envolve a terapia de reposição do factor ausente por administração intravenosa. Na maioria dos pacientes, este procedimento funciona, a não ser que eles desenvolvam anticorpos aos factores de coagulação
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Fonte:http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/hemofilia.htm

domingo, 10 de abril de 2011

Salada Fria de Frango

Ingredientes: 4 peitos de frango, 2 cenouras, 2 rodelas de ananás (eu usei natural), 200 gr de milho, 200 gr de passas, 3 copos de arroz, óleo para fritar, sal q.b., pimenta q.b. Preparação: Cortam-se os peitos de frango aos pedaços, tempera-se com sal e pimenta, fritam-se em óleo e reserva-se. Coze-se o arroz e depois de cozido passa-se por água fria, para esfriar e ficar soltinho. Rala-se as cenouras e corta-se o ananás aos pedaços. Coloca-se tudo numa tigela, junta-se as passas e o milho e mistura-se bem. Vai ao frigorifico e só sai de lá mesmo na hora de servir, de modo a que esteja tudo já bem fresco. Por isso deve de se preparar umas horas antes da refeição. Fonte:http://cala-te-e-come.blogspot.com/search/label/Saladas Recomendo a todos visitantes este blog.

sábado, 9 de abril de 2011

Uréia e creatinina – Avaliando a função renal verificando valores normais no sangue

A creatinina é um importante parâmetro para diagnosticar vários problemas renais, um dos exames mais solicitados no laboratório de análises clínicas, realizado no sangue e na urina, a creatinina é um composto orgânico nitrogenado não-protéico formado a partir da desidratação da creatina. A interconversão de fosfocreatina e creatina é uma característica particular do processo metabólico da contração muscular. Uma parte da creatina livre no músculo não participa da reação e é convertida espontaneamente em creatinina. A uréia é outro tipo de exame realizado no laboratório de análises clínicas, sintetizada no fígado a partir de CO2 e amônia, é o principal produto do metabolismo protéico, circula no sangue e é filtrada nos rins, a maior parte excretada na urina. Não é tão específica para avaliação da função renal como a creatinina. Mesmo a uréia não tendo a boa especificidade para diagnosticar mudanças da função renal geral, ela é mais sensível a alterações primárias das condições renais, por isso é um marcador que tem forte importância em casos que envolvam esta condição. A creatinina avalia o ritmo de filtração glomerular, aumenta sua concentração no sangue a medida que reduz a taxa de filtração renal, em função desta característica é possível analisar este produto presente no sangue para identificar alterações. Este texto foi criado em função de algumas perguntas que venho recebendo em posts de outros exames que relatei, como é o caso do hemograma completo, útil para avaliar anemias, processos infecciosos, leucemias e outras alterações importante, sempre fazem perguntas sobre a glicose o colesterol total, triglicérides, urina, e muitas vezes estes exames são solicitados em conjunto com a uréia e a creatinina, e por isso achei importante relatar também sobre estes dois exames para complementar o quadro pesquisado pelo médico. Os dois exames geralmente são solicitados durante a consulta em casos de suspeita clínica de alterações das características renais do paciente, pois a concentração de creatinina sérica é mais sensível e tem especificidade maior do que a concentração da uréia sérica, por isso, freqüentemente a quantidade de creatinina presente no sangue é proporcional a gravidade da doença. Tanto a uréia como a creatinina são exames de fácil execução dentro do laboratório clínico, principalmente porque hoje quase todos os centros de dosagem estão automatizados, facilitando a análise, proporcionando um resultado fidedigno e com grande rapidez, dentro de poucos horas os exames podem ser entregues ao paciente, na recepção ou mesmo via internet. Creatinina tende aumentar mais lentamente que a uréia na doença renal, mas reduz mais lentamente com a hemodiálise. Solicitação do médico como realizar o exame Para poder realizar este exame na rede pública do seu município (disponível na rede do SUS), ou em laboratório particular é necessária a solicitação do médico assistente. A coleta do sangue geralmente é realizada pela manhã, verifique qual a recomendação de jejum preconizada pelo laboratório que irá prestar o serviço. Valores de referência (resultado do exame) Os valores de referência ou normais para a creatinina: Adulto: 0,60 a 1,30 mg/dL, Criança 0 a 1 semana: 0,60 a 1,30 mg/dL, Criança 1 a 6 meses : 0,40 a 0,60 mg/dL, Criança 1 a 18 anos : 0,40 a 0,90 mg/dL. Estes valores podem ter ligeiras variações dependendo do laboratório. Os valores de referência ou normais para uréia: 10 a 40 mg/dl. Valores alterados – Aumento e redução Os valores da uréia estão aumentados em casos de insuficiência renal aguda ou crônica, choque, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação acentuada, catabolismo protéico aumentado, perda muscular, alguns medicamentos também podem causar aumentos da uréia (tetraciclinas com uso de diuréticos, é um caso). Já valores reduzidos da uréia são referidos em casos de gravidez (segundo trimestre), diminuição do consumo de proteínas, uso de reposição de fluidos intravenosa, insuficiência hepática severa, infância, desnutrição, certos medicamentos, entre eles, hormônios anabolizantes, estreptomicina, cloranfenicol. No caso da creatinina os valores aumentados indicam diminuição da função renal, perceba que é necessária a perda da função renal em pelo menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina, desidratação e choque, obstrução do trato urinário, intoxicação com metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). Enquanto que valores diminuídos de creatinina são indicativos debilitação, gravidez, massa muscular reduzida. Sustâncias interferentes Exercícios físicos fortes não freqüentes podem causar interferência, acusando resultados maiores que normalmente seriam da creatinina, ocorre o mesmo com algumas drogas como a cimetidina, quimioterápicos, cefalosporinas e ácido ascórbico e os aminoglicosídeos, hidantoína. Considerações As considerações expostas neste texto servem como simples consulta superficial, o resultado baixo, normal ou alto de seu exame só poderá ser interpretado corretamente pelo seu médico, pois ele fará a correlação deste valores encontrados pelo laboratório com a condição clínica ou sintomas gerais verificados por ele no momento da consulta, assim chegará a um diagnóstico. Faça consulta com seu médico regularmente, ele saberá quais os exames laboratoriais serão necessários para esclarecer a patologia pesquisada, exames também são importantes para um diagnóstico seguro. Fonte:http://www.plugbr.net/ureia-e-creatinina-avaliando-a-funcao-renal-verificando-valores-normais-no-sangue/ Olá visitantes pode já ter alguma desta informação noutras publicações mas como não tenho a certeza decidi publicar na mesma, espero que vos seja útil.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Carreira

Ingredientes (3 pessoas): Salmão – 3 postas Pimento verde – 1 unidade Courgette – 1 unidade Cebola – 1 unidade Beringela – 1 unidade Coentros – 100gr Salsa – 100gr Azeite – q.b. Sal – q.b Pimenta – q.b. Vinho branco – q.b. Limão – 1 unidade Preparação: Corte todos os legumes em rodelas, ou como preferir, e tempere com vinho branco, azeite, sal, pimenta e coentros frescos. Leve ao forno durante cerca de 20 min a 160ºcC Corte a cebola em rodelas, esmague um dente de alho (com a casca) e coloque o peixe por cima, tempere com sal e pimenta. Leve ao forno. Coloque salsa fresca dentro de um recipiente juntamente com o azeite e triture tudo com uma varinha mágica até ficar um molho esverdeado. Depois de o peixe pronto, regue o peixe com este azeite e sirva. Fonte:http://sic.sapo.pt/online/entretenimento/boa-tarde/Novidades/cozinhar+com+mikael+carreira.htm

Cancro do rim

O cancro do rim (adenocarcinoma de rim; carcinoma de células renais; hipernefroma) representa cerca de 2 % dos cancros em adultos e afecta uma vez e meia mais os homens do que as mulheres. Os tumores sólidos de rim são, habitualmente, cancerosos, enquanto os quistos do rim (cavidades fechadas, cheias de líquido) geralmente não o são. Sintomas e diagnóstico A presença de sangue na urina é o sintoma mais frequente, mas a sua quantidade pode ser tão pequena que só é detectada com o microscópio. Pelo contrário, por vezes a urina pode aparecer visivelmente vermelha. Os sintomas que se seguem, mais frequentes, são a dor nas costas e a febre. Por vezes, o tumor renal detecta-se primeiro quando o médico nota um aumento de tamanho ou uma proeminência no abdómen, ou pode ser descoberto acidentalmente durante uma análise feita a qualquer outro problema, como a hipertensão arterial. A tenssão arterial pode aumentar porque uma irrigação inadequada a uma parte ou à totalidade do rim pode desencadear a libertação de mensageiros químicos que a elevam. A contagem de glóbulos vermelhos também pode tornar-se anormalmente alta, provocando uma policitemia secundária (Ver secção 14, capítulo 160), já que o rim doente produz altos valores da hormona eritropoietina, que estimula a medula óssea para aumentar a produção de glóbulos vermelhos. Caso se suspeite da existência de um cancro do rim, podem efectuar-se uma urografia intravenosa, uma ecografia ou uma tomografia axial computadorizada (TAC) para visualizar o tumor. (Ver secção 11, capítulo 122) A ressonância magnética nuclear (RM) também pode efectuar-se para obter maior informação acerca da propagação do tumor para outras estruturas vizinhas, como as veias. Se o tumor for oco (quisto), pode extrair-se o líquido interno com uma agulha, para a sua análise. Certos estudos radiológicos, como a aortografia e a angiografia da artéria renal, podem efectuar-se para preparar a operação, a fim de fornecer mais informação acerca do tumor e das artérias que o irrigam. Tratamento e prognóstico Quando o cancro não se propaga para lá do rim, a extracção cirúrgica do rim afectado e dos gânglios linfáticos proporciona uma boa probabilidade de cura. Se o tumor invadiu a veia renal ou inclusive a veia cava (a grande veia que transporta o sangue para o coração), sem se propagar (por metástases) até sítios distantes, a cirurgia ainda pode oferecer uma boa probabilidade de cura. Contudo, o cancro do rim tende a produzir metástases a seguir, especialmente nos pulmões. Quando se estendeu para sítios distantes (metastáticos), o prognóstico é mau, já que não pode ser curado por meio de radiação, anti-cancerígenos tradicionais (quimioterapia) ou hormonas. Em certos casos, se for aumentada a capacidade do sistema imunitário para destruir o cancro, alguns tumores retraem-se e isso pode prolongar a sobrevivência (Ver secção 15, capítulo 163) Um dos tratamentos, a interleucina-2, foi aprovado para o tratamento dos tumores do rim, e actualmente estão a ser investigadas várias combinações desta substância e de outros agentes biológicos. Em casos raros (menos de 1 % dos pacientes), a extirpação do rim afectado favorece que as metástases do resto do corpo se reduzam; esta regressão não é razão suficiente para realizar esta operação quando o cancro já se propagou. Fonte:http://www.manualmerck.net/?id=158&cn=1229&ss=

Hipertensão arterial

A tensão arterial alta (hipertensão) (Ver secção 3, capítulo 25) pode existir antes da gravidez, mas, numa pequena percentagem de casos, surge durante a mesma. Se uma mulher tiver uma tensão arterial ligeiramente alta (de 140/90 a 150/100 mmHg) e estiver a tentar engravidar ou descobrir que já o conseguiu, normalmente o seu médico suspende o tratamento farmacológico que está a fazer para baixar a tensão arterial (medicamentos anti-hipertensores). O motivo dessa interrupção é que o risco de os fármacos aumentarem a morbilidade e a mortalidade do feto é maior do que o possível benefício que a mãe tenha. A mulher pode ter de restringir o consumo de sal e reduzir a actividade física para ajudar a controlar a sua tensão arterial. No caso de a pressão arterial ser moderadamente alta (de 150/90 a 180/110 mmHg), normalmente deverá continuar a tomar os fármacos anti-hipertensores. No entanto, alguns dos fármacos que são seguros para a mulher podem lesar o feto. Os medicamentos anti-hipertensores que, geralmente, são preferíveis para uma mulher gestante são a metildopa e a hidralazina. Por outro lado, os fármacos que reduzem a tensão arterial eliminando o excesso de água do organismo (diuréticos) reduzem o volume de sangue na mulher grávida e podem inibir o crescimento fetal. Se uma mulher tiver estado a tomar um diurético para fazer descer a sua tensão arterial, normalmente substitui-se por metildopa quando se detecta a gravidez. Se for necessário, acrescenta-se hidralazina. É necessário fazer uma análise mensal para conhecer o funcionamento renal, e o crescimento do feto controla-se com ecografias. Em geral, o médico provoca o parto na 38.ª semana de gravidez. As mulheres grávidas com uma hipertensão arterial grave (mais de 180/110 mmHg) precisam de cuidados especiais. A gravidez pode agravar em grande medida a hipertensão e provocar edema cerebral, hemorragia cerebral, insuficiência renal, insuficiência cardíaca e até a morte. O desprendimento prematuro da placenta da parede uterina (abruptio placentae) é mais frequente nestas mulheres; com o desprendimento, o fornecimento de oxigénio e de nutrientes que o feto recebe é interrompido e este pode morrer. Mesmo que a placenta não se desprenda, a hipertensão pode reduzir o fornecimento de sangue que a placenta recebe e retardar o crescimento fetal. Se a mulher desejar continuar a gravidez, devem ser administrados fármacos mais potentes que reduzam a sua tensão arterial. Normalmente é hospitalizada durante a segunda metade (ou até mais) da gravidez, para a proteger a ela e ao feto. Se o seu estado piorar, pode acontecer ter de ser aconselhada a interromper a gravidez para salvar a sua vida. Fonte:http://www.manualmerck.net/?id=272&cn=1988

sábado, 2 de abril de 2011

Depoimento para o blog Associação Catarinense dos Renais

Olá chamo-me Fátima sou de Portugal, por volta dos meus 6/7 anos comecei a não conseguir segurar as urinas começou por ser só há noite mas pouco tempo depois até de dia, ou não sentia que estava a urinar-me ou não tinha tempo para ir ao casa de banho. Foi então que a minha mãe me levou a uma consulta ao Hospital de São João no Porto, onde foi consultada pelo doutor Peralta (um pediatra) que me tratou muito bem, mas o meu problema não era da especialidade do doutor Peralta em então passou me para a doutora Helena Jardim (também) pediatra, ao que observou que teria que fazer uma nefrectomia dta por nefropatia de refluxo e exdusal funcional (que se realizou aos 7 anos) e que me operou foi um óptimo médico o doutor pinto Leite a operação correu bem, mas pouco tempo depois vieram as complicações: HTA grave desde os 7 anos c/ repercussão em órgãos alvos (HVE; INC). Ao que vivi durante muitos anos a comer sem sal e a controlar as Tensão Arterial, chegue ou ponto de passar três meses no Hospital e outros três em casa e todo isso foi desde os meus 7 anos até aos meus 13 anos que por já ter reprovado alguns anos por faltas as escolas decidi abandonar a escola até que pode-se concluir o 6º anos de escolaridade, além de abandonar as consultas também deixei os medicamentos e passei a comer com meio sal, quase 5 anos depois por um motivo que me custa muito a falar voltei as consultas tinha eu 18 anos fique com a mesma pediatra que me mandou fazer uma angiografia que revelou Estenose da Artéria renal esquerda desde a origem da Artéria renal c/ envolvimento dos vasos intre renais, desde angiografia comecei a ser seguida pela Doutora Tânia Couto Sousa durante muitos anos (que não só foi minha médica como minha amiga e de quem tenho muitas saudades) sempre com alguns infecções urinarias vem como as tensão arterial um pouco alta para o normal no meu caso por motivo de profissão a Doutora teve que ir embora do Hospital mas deixou-me numas mãos igualmente boas que também já não e meu médico de seu nome Pedro Bizarro que foi meu amigo e é até hoje a quem aproveito para agradece as estes dois anjos que cruzaram o meu caminho e que sei que até hoje bom sabendo noticias minhas, que no caso do doutor Pedro e ainda trabalha no mesmo Hospital, nas mãos do doutor Pedro tive a minha cretirina a 1.6 e ele nunca me deixou desanimar (não conto nenhum episódio que tive com a doutora Tânia pois são todos muitos importantes que os quero só guardar para mim), deste momento estou acompanhada por a doutora Francisca Barros, as minhas analises nos últimos tempos estão boas e a Tensão Arterial também. O que vos aconselho e falarem sempre com o vosso médico e pedir-lhe sempre a verdade sobre o vosso problema de saúde pois e meio caminho para a cura ou viver uma vida dentro do normal. Algumas informações que aqui deixo bem nos meus relatórios clínicos, espero que este meu depoimento vos ajude. Fátima do Blog: doenterenal.blogspot.com

Sopa Aromatizada de Peixe

4 Doses Tempo de Preparação: 30 Minutos Tempo Total: 30 Minutos Preparação: Fácil Ingredientes: 200 gramas de arroz basmati ou thailandês 400 ml de água Sumo de 1 limão 1 litro de caldo de galinha ou de legumes 400 gramas de filetes de peixe (maruca ou cherne) 400 gramas de espinafres 200 gramas de cenoura ralada 50 gramas de hortelã finamente picada 2 vieiras, finamente picadas Sal (q.b.) Preparação: Deixe ferver a água numa panela e coza o arroz até a água ser absorvida (15 minutos). Junte o sumo de limão. Entretanto, leve o caldo de galinha ou legumes a ferver noutra panela. Reduza o lume para médio e junte o peixe, espinafres, cenoura, hortelã e vieiras. Sirva quente. Informação Nutricional: Por dose: 239 calorias 3 grs de gordura (1 gr. Saturada, 1 monoinsaturada) 63 mg de colesterol 24 grs de hidratos de carbono 28 grs de proteínas 2 grs de fibras 110% Dose Diária Recomendada de vitamina A 25% DDR de vitamina C 16% DDR de folatos 225 mg de sódio 570 mg de potássio Fonte:http://www.alimentacaosaudavel.org/Sopa-Peixe-Aromatizada.html

Salada Cores de Maio

2 Doses Tempo de Preparação: 10 Minutos Tempo Total: 10 Minutos Preparação: Fácil Ingredientes: 1 embalagem de mistura para saladas 200 grs de cenoura ralada 30 grs de cebola vermelha fatiada 10 tomates cereja 100 grs de peito de peru grelhado (fatiado) 2 fatias de queijo magro (fatiado) Azeite (q.b.) Vinagre Balsâmico (q.b.) Sal (q.b.) Preparação: Junte a mistura para saladas, as cenouras e a cebola num recipiente para saladas. Regue com o azeite e o vinagre e salpique com um pouco de sal. Divida o preparado por dois pratos e por cima disponha as fatias de peru grelhadas, os tomates cereja e o queijo. Informação Nutricional: Por dose: 180 calorias 4 grs de gordura (1 gr. Saturada, 0 monoinsaturada) 27 mg de colesterol 19 grs de hidratos de carbono 21 grs de proteínas 6 grs de fibras 290% Dose Diária Recomendada de vitamina A 70% DDR de vitamina C 757 mg de sódio 956 mg de potássio 55% DDR de folatos 40% DDR de cálcio Fonte:http://www.alimentacaosaudavel.org/Salada-Cores-Maio.html

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pedra nos Rins como tratar, remédios, sintomas, causas, tratamento

O que é? O homem expele pela urina grandes quantidades de sais de cálcio, ácido úrico, fosfatos, oxalatos, cistina e, eventualmente, outras substâncias como penicilina e diuréticos. Em algumas condições a urina fica saturada desses cristais e como conseqüência formam-se cálculos. Não é um fenômeno raro até a idade de 70 anos. Aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres podem ter, pelo menos, um cálculo durante suas vidas. A primeira década da vida não está imune ao surgimento de cálculos, havendo um pico de incidência entre quatro e sete anos de idade. A doença é mais comum no adulto jovem, em torno da 3 ª ou 4 ª década de vida, predominando na raça branca e não havendo diferença de sexo. A recorrência é mais comum no adulto jovem, 15% em um ano, 40% em até 5 anos e 50% em até 10 anos. A população negra tem menos litíase renal que a branca. O que se sente e como se faz o diagnóstico? A litíase pode ser assintomática, reconhecida somente em exames ocasionais. Na maioria das vezes, a litíase se apresenta com manifestação de dor (cólica) e hematúria. Muitas vezes, os cálculos podem obstruir a via urinária. A cólica renal é o sintoma agudo de dor severa, que pode requerer tratamento com analgésicos potentes. Geralmente, a cólica está associada a náuseas, vômitos, agitação. A cólica inicia quase sempre na região lombar, irradiando-se para a fossa ilíaca, testículos e vagina. No sedimento urinário, pode-se observar hematúria que, com a dor em cólica, nos permite pensar na passagem de um cálculo. A investigação clínica, na fase aguda, inclui além do exame comum de urina, um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal. Principais complicações dos cálculos Infecção urinária Obstrução urinária: perda do rim por destruição obstrutiva e/ou infecciosa Insuficiência renal crônica Hipertensão arterial Complicações cirúrgicas nas retiradas dos cálculos Complicações da litotripsia (hematúria, destruição de tecido renal, hipertensão) Como se trata? Tomar bastante líquidos é o principal item do tratamento, visando reduzir a concentração e supersaturação dos cristais urinários, e dessa forma, diminuir a formação de cálculos. O ideal de tratamento é suprimir a recorrência e evitar que os cálculos existentes cresçam. Como os cálculos têm origem heterogênea e freqüentemente são manifestações de doenças multissistêmicas, é impossível haver um só esquema terapêutico. Por isso, o tratamento é diversificado e prolongado, requerendo o comprometimento permanente do paciente. Após seis meses de tratamento, deve-se repetir a seqüência de exames para avaliar a eficiência da ação terapêutica. A revisão é fundamental para ajustar as medidas usadas no controle da recorrência e estimular o paciente na continuidade do tratamento. Os cálculos maiores de 0,8 cm não saem espontaneamente, por isso é necessária a intervenção do urologista para a retirada do cálculo por métodos cirúrgicos ou métodos extracorpóreos, endoscópicos ou litotripsia. Fonte:http://melhoragora.org/pedra-nos-rins-como-tratar-remedios-sintomas-causas-tratamento/