quinta-feira, 30 de junho de 2011

Homenagem aos pais de angélico Vieira

Antes de mais quero deixar os meus sentimentos aos pais do Angélico.
Sei que estão a atravessar um momento muito dificil que nunca vou sentir, mas sem querer desrespeitas o momento dificil, queria agradecer o vosso acto em autorizar a doação dos órgão do vosso filho sei que deve ter sido uma decisão dolorosas, mas agradeço eu meu nome que sou doente renal e sei de muitas pessoas que precisam muito de um rim, que lhe pode sabar a vida, não pensem quem ler este meu agradecimento que não sinto a partida do Angélico pois sento, tenho a certeza de que onde estiver o Angélico estará orgulhoso de poder ajudar outras pessoas.
obrigada e força neste momento muito triste para vocês e desculpem se vos estou ofender de alguma maneira não é a minha intenção, se por acaso este agradecimentos vos ofender e só me mandarem um e-mail que eu retiro esta publicação.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Importância da doação de órgãos

Ato, processo ou efeito de doar alguma coisa. Esse é o significado da palavra doação presente no Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Quando pensamos em vida associamos, entre tantas coisas, à doação de sangue e de órgãos. Este ato representa continuidade e renascimento para muitos cidadãos que aguardam em fila por um transplante de órgão ou que necessitam de transfusão de sangue em unidades de tratamento intensivo por motivos de doença ou acidentes de trânsito. Mas, quando se trata da doação, ainda encontramos cidadãos apreensivos em doar.

A confirmação se deu através de pesquisa intitulada Saúde, Vida e Valores, divulgada em maio pelo Instituto Maurício de Nassau, entidade mantida pelo Grupo Universitário Maurício de Nassau. Mais de 800 pessoas foram entrevistadas e, desse volume, 95% se mostrou a favor da doação de sangue. Porém, quando questionados se já haviam doado sangue, apenas 30,1% responderam sim. E somente 10,4% doaram para pessoas conhecidas. Quando perguntados sobre quem pretende doar sangue, 23% afirmaram com veemência que não. Para a doação de órgãos e tecidos, as chances dos receptores aumentam quando a família, mesmo abatida em enfrentar a perda brusca de um ente querido, manifesta o desejo do parente, que em vida, optou por ser um doador. O acréscimo em doações está nos dados da Central de Transplantes de Pernambuco, que apontam para um aumento de 600% no número de doações, no período de 1995 a 2008.

Esse aumento é fruto do desenvolvimento de campanhas, a exemplo da ação realizada pela Faculdade Maurício de Nassau, que lançou campanha para sensibilizar 30 mil alunos com o objetivo de conscientizá-los sobre a importância de se mostrar ainda em vida o desejo de doar órgãos. Documentos foram distribuídos para os alunos que consultaram suas famílias e expressaram o desejo de serem doadores de órgãos e tecidos para fins de transplantes. A mesma pesquisa do Instituto Maurício de Nassau também ouviu a população acerca da doação de órgãos. Neste caso, 84% expressaram o desejo de doar, porém, quando perguntados 54,9% disse que não é doador de órgãos. Essa postura precisa ser quebrada e substituída por participação espontânea, que independa de campanhas educativas e sensibilizadoras.

O estoque do banco de sangue da Fundação Hemope necessita de reposições diárias para devolver esperança a pacientes que aguardam por doação. Todo cidadão pode ligar para o número: 0800-811535 e fazer um ato de cidadania e solidariedade. O incentivo para esse gesto voluntário pode ser feito por você para os seus familiares e amigos. Salve a vida de quem deposita esperanças nesta atitude
Fonte:http:
//www.blogdojanguie.com.br/a-importancia-da-doacao-de-orgaos/

Doação de órgãos em Portugal

Homenagem Angelico Vieira











Nasceu a 31-12-1982 e deixou-nos a 28-06-2011



Até Sempre Angélico Vieira



Transplantes renais em Portugal

Actualmente, a idade média de doentes em hemodiálise em Portugal é de 66 anos.
Nos doentes que iniciaram tratamento por hemodiálise em 2010, a principal causa da insuficiência renal era a diabetes, em 33,6 por cento dos casos e a hipertensão arterial (15,5 por cento).
A taxa de mortalidade dos doentes em tratamento por diálise em 2010 (13,2 por cento) registou um valor inferior ao verificado nos últimos três anos.
Os dados recolhidos referentes a 2010 revelam que, em Portugal, existiam 16 764 doentes em tratamento de substituição da função renal, dos quais 60,4 por cento encontravam-se a fazer hemodiálise e 35,6 por cento correspondiam a doentes transplantados.
No que respeita à transplantação renal, foram efectuados 573 transplantes no ano de 2010, o que corresponde a um valor ligeiramente inferior ao de 2009. Em 58,4 por cento dos casos tratava-se de doentes renais crónicos do sexo masculino e 41,6 por cento do sexo feminino.
Dos 573 transplantes renais realizados em 2010, 51 correspondem a órgãos obtidos de dadores vivos, o que representou uma subida de 8,9 por cento face ao ano anterior. Esta é uma das conclusões do Relatório Anual do Gabinete de Registo da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) apresentadas hoje no Encontro Renal 2011, que decorre em Vilamoura.
O que é o transplante renal ?
É um acto cirúrgico, que mercê da Lei 12/93, veio regulamentar a retirada de orgãos, ou tecidos de origem humana, quer se trate de pessoas vivas ou falecidas.
Este acto veio dar a possibilidade de se poderem salvar muitas vidas, curando ou criando uma melhor forma de vida, para muitos daqueles que mercê de uma doença ou insuficiência renal crónica, tinham como última esperança a doação de um orgão libertador.
No caso dos Insuficientes Renais Crónicos, a única forma de sair do tratamento, para toda a vida, (Hemodiálise), por muitos considerada "a prisão sem grades" para alguns é ter a sorte de conseguir a doação de um rim (cadáver ou dador vivo), para que possa ser submetido a um transplante.
Este consiste numa intervenção cirúrgica, onde o rim doado irá ser colocado no abdómem do paciente e ligado à bexiga. Regra geral, os dois rins próprios e doentes (não funcionantes), não são retirados.
Após o rim implantado, começar a trabalhar, volta a ser "fabricada" urina normal, o que quer dizer inicia a depuração do sangue, eliminando todos os produtos tóxicos do organismo.
Importa dizer, do que a maioria das pessoas pensam que, o novo rim agora implantado, é colocado no mesmo local onde existem os de nascença, mas não, pois é criado um novo espaço, na parte acima e ao lado da bexiga, onde se torna mais fácil reconstruir as estruturas necessárias, e onde consegue ficar mais protegido pelos os ossos do quadril (bacia) do paciente, para o implante do novo rim. Logo tratar-se de uma cirurgia muito delicada, pela necessidade de o poder ligar à artéria e veia do receptor, bem como ligar o ureter (ver Anatomia) da bexiga, (ver figura 2) para que a urina possa seguir o seu destino certo.

fig 2



Tempo de espera por um rim é elevado Em Portugal, os doentes podem ter de esperar quatro anos por um transplante renal, quando o tempo recomendável é de três a seis meses.
Segundo especialistas na área da transplantação, a sensibilização da população e a melhor organização dos serviços de saúde podem ser bastante úteis para a implementação de várias medidas que contribuem para a diminuição do tempo de espera por um rim, tais como:

Incentivar a realização de consultas pré-diálise, no sentido de antecipar a inscrição dos doentes em lista de espera;
Aumentar a doação em vida, o que já foi possibilitado pela legislação actual que permite a doação de um órgão em vida, independentemente de haver relação de consaguinidade;
Promover um melhor aproveitamento dos órgãos, através do transplante-dominó de rim.

Estas informações foram-me enviadas por um amigo José Pereira

domingo, 26 de junho de 2011

Refluxo vesico-ureteral ( cicatrizes nos rins )

É o retorno da urina da bexiga para os rins. Isto faz com que haja sempre alguma urina que não é esvaziada com a micção, facilitando a instalação de infecções urinárias. Estas, por sua vez, vão provocar lesões nos rins, com formação de cicatrizes definitivas. Estas cicatrizes, se forem suficientemente extensas, podem levar à insuficiência renal. Mesmo pequenas cicatrizes podem ocasionar, a médio-longo prazo, a instalação de hipertensão arterial e com isso podem deteriorar a função renal.

Como o refluxo vesico-ureteral é muito frequente, quando uma criança faz uma infecção urinária deve pensar-se na possibilidade de ele existir. Para chegar ao diagnóstico, para além de ecografias dos rins e da bexiga, é preciso fazer uma cistografia. Esta é um exame radiológico ou de medicina nuclear, em que uma determinada substância é introduzida na bexiga, verificando-se se ela reflui até aos rins

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Cistografia radiológica. Cistografia normal, em que não se observa refluxo. Ampliar
Cistografia em Medicina Nuclear. Cistografia normal, em que não se observa refluxo.
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Cistografia radiológica em que se observa refluxo em um dos ureteres Ampliar
Cistografia de Medicina Nuclear, em que se observa refluxo em um dos ureteres


O refluxo vesico-ureteral pode ser maior ou menor; por isso, é classificado internacionalmente em graus

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Classificação internacional dos graus de refluxo, segundo a sua aparência na cistografia radiológica

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Refluxo de grau II, bilateral Ampliar
Refluxo de grau V, bilateral. Vêemse, além disso, dois divertículos da bexiga (sinal de altas pressões intra-vesicais)


Quando se faz o diagnóstico de refluxo vesico-ureteral é fundamental identificar a existência, ou não, de cicatrizes renais e, caso estas existam, saber qual é a função do rim ou dos rins lesados.

Num passado recente, essa avaliação era feita com um exame radiológico chamado urografia de eliminação (ou intravenosa). Injectava-se numa veia um produto radiopaco que era eliminado com a urina. Essa eliminação era avaliada com uma série de radiografias. É um exame ainda utilizado em circunstâncias especiais, mas já não para os casos de refluxo sem outros problemas. Além de expor o paciente a grande dose de radiações, existem no presente exames mais sensíveis, com menos radiações e com uma informação muito mais precisa. Actualmente utilizam-se a cintigrafia renal, que mostra a existência de cicatrizes e a função individual de cada rim, ou o renograma que, além dessas informações, mostra o modo como os rins drenam para a bexiga, identificando dilatações e obstruções; no final do renograma pode ainda ser verificada a existência de refluxo sem necessidade de introduzir qualquer substância por algaliação.

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Cintigrafia renal que mostra impor tantíssimas cicatrizes (como grandes “ratadelas”) em ambos os rins Ampliar
Renograma normal. Vêem-se os dois rins de morfologia normal e vêem-se as curvas de captação e eliminação do produto radiactivo perfeitamente normais. Não se identificam cicatrizes
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Neste renograma, de um doente com refluxo vesico-ureteral, vê-se um rim de forma e curva funcional normais e o outro rim com uma importante cicatriz no polo superior e uma curva funcional diminuida.


Quando se diagnostica um refluxo vesico-ureteral e se avaliam as suas consequências para os rins, é preciso instituir um tratamento eficaz para a resolução do refluxo e para impedir a progressão das lesões renais.

É importante colocar o paciente sob uma profilaxia das infecções urinárias com a administração diária de um antibiótico, numa só toma, ao deitar, em metade da dose terapêutica. Esta profilaxia reduz a probabilidade de surgirem infecções urinárias, até que o refluxo esteja corrigido. Um dos medicamentos mais usados, por ser bastante eficaz na profilaxia e por ter muito poucos efeitos secundários, é o Trimetoprim.

Dado que as causas do refluxo vesico-ureteral são muito variadas, as soluções terapêuticas também o são. Não chega fazer a profilaxia das infecões urinárias. É preciso identificar a causa do refluxo e corrigir essa causa. Só assim teremos um bom resultado terapêutico e menos lesões renais.

Há várias causas para o aparecimento de refluxo vesico-ureteral:

1) Malformação congénita: Os ureteres não desembocam no local correcto da bexiga ou existe uma duplicação ureteral.

2) Pressões muito elevadas no interior da bexiga, forçando a urina a voltar para trás

a) Por disfunções vesicais: contracções involuntárias da
bexiga ou por incoordenação vesicoesfinctérica (ver a
secção sobre enurese).

b) Por obstrução abaixo da bexiga

• Por disfunção grave vesico-esfinctérica (bexiga
pseudoneurogénica) (ver secção correspondente).

• Por bexiga neurogénica com espasticidade do esfíncter
vesical (ver secção corresp.)

• Por válvulas da uretra posterior (ver secção correspondente)

• Por estenose da uretra (ver secção correspondente)

• Por sindroma de “prune-belly” (ver secção
correspondente)

Vejamos o que acontece em cada uma daquelas situações e como deve ser orientado o tratamento do refluxo vesico-ureteral.

1) Malformação congénita
Por malformação congénita, os ureteres podem desembocar na bexiga fora do local adequado. Nessas circunstâncias pode estar reduzido ou até ausente, um trajecto oblíquo do ureter através da parede da bexiga. Esse trajecto é muito importante para impedir que a urina volte para trás depois de estar na bexiga

Esquema dos posicionamentos possíveis do ureter ao desembocar na bexiga (ou fora dela)

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Posições A,E e F - normais Posição B - anormal, mas em que um refluxo é passível de recuperação Posições C,D, G e H - anormais, necessitam correcção cirúrgica. Ampliar
Aspectos, em corte, da junção uretero-vesical




Nos casos de ligeira anomalia, (trajectos B e C - esquema da direita, com posicionamentos A,B,E e F - esquema da esquerda) pode haver uma cura espontânea do refluxo, com o crescimento da criança. Por isso, na maior parte dos casos em que é feito o diagnóstico de refluxo vesico-ureteral, o tratamento inicial é apenas medicamentoso. A criança fica sob vigilância médica, com um tratamento antibiótico prolongado, para prevenção das infecções urinárias e das consequentes cicatrizes renais, até se observar a cura do refluxo. Como quase sempre há problemas disfuncionais da bexiga, também deve ser administrada medicação para correcção desses problemas. Periodicamente são feitos exames de controle para verificar se não há agravamento de cicatrizes renais e se melhoria ou correcção do refluxo.

Nos casos em que os ureteres desembocam na bexiga nas posições C,D,G e H (esquema da esquerda) ou com um trajecto do tipo E (esquema da direita), a correcção do problema tem de ser cirúrgica.

2) Pressões muito elevadas no interior da bexiga
Quando a causa primária do refluxo vesico-ureteral é a existência de pressões intravesicais muito elevadas, é indispensável resolver essa situação. Como existem várias causas para uma pressão intravesical elevada, temos de analisar cada uma dessas causas, pois os tratamentos são diferentes.

a) Contracções involuntárias da bexiga, isoladamente ou em associação com incoordenação vesicoesfinctérica:


Verifica-se aqui o mesmo problema funcional já referido na enurese (ver secção correspondente). Para que se observe refluxo é preciso que, para além das pressões elevadas, os orifícios ureterais não estejam na posição correcta. Quando a anomalia de posição é ligeira, basta controlar as pressões intravesicais (do mesmo modo utilizado para a enurese) e fazer quimioprofilaxia das infecções urinárias para que, em grande número de casos, se verifique a cura do refluxo.

Para se perceber a importância destas disfunções é importante conhecer a inervação da bexiga e do esfíncter vesical (a”torneira” da bexiga).

A bexiga é um órgão com uma inervação muito complexa. É mesmo o órgão com a maior complexidade de inervação. É controlada pelo sistema nervoso central, em vários níveis desde o córtex frontal até ao bolbo raquidiano, pela medula espinal, pelos sistemas simpático e para-simpático e ainda tem células nervosas autónomas. Qualquer problema em um ou vários destes níveis provoca alterações do funcionamento da bexiga.



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Esquema da inervação da bexiga


É fácil perceber que qualquer perturbação psicológica pode te refeitos sobre o funcionamento da bexiga. São bem conhecidos os factos de se poder perder urina quando se apanha um grande susto ou da incapacidade de urinar quando se está muito nervoso.

A grande maioria dos casos de refluxo vesico-ureteral está em relação com disfunções vesico-esfinctéricas e pequenas anomalias de posicionamento dos orifícios ureterais na bexiga.

Com a identificação e o tratamento das disfunções vesico-esfinctéricas, mais de 80% dos casos de refluxo vesico-ureteral curam apenas com tratamento médico.

No entanto, há casos em que a cura do refluxo não se verifica apenas com o tratamento médico ao longo de 2 ou 3 anos. Noutros casos a criança tem episódios de infecção urinária mesmo sob tratamento antibiótico, com risco de se formarem novas cicatrizes renais. Nessas situações deve-se fazer a correcção cirúrgica do refluxo.

Na grande maioria dos casos é possível fazer essa correcção com uma cirurgia endoscópica, em regime ambulatório. Um aparelho especial, chamado cistoscópio, é passado pela uretra (sob anestesia geral). Esse aparelho permite observar o interior da bexiga e realizar cirurgias.

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Um dos aparelhos usados em endoscopia urológica pediátrica


No caso do refluxo, através do cistoscópio é introduzida na bexiga uma agulha especial e injecta-se uma substância (gel de ácido hialurónico + microesferas de dextranómero ou então um gel de silicone injectável para implante) por trás dos orifícios ureterais. Esse material vai funcionar como uma espécie de rolha que deixa passar a urina para dentro da bexiga , mas não deixa que aquela volte para trás.



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Ecografia da bexiga depois de um implante para correcção de refluxo. Vê-se o implante como uma bolinha branca no interior da bexiga.


Pode acontecer que se obtenha a cura do refluxo com a cirurgia endoscópica e meses ou anos mais tarde o refluxo volte a aparecer.

A cirurgia endoscópica é simples e muito cómoda para o paciente, pois pode voltar para casa no dia da cirurgia e retomar uma vida normal no dia seguinte. No entanto, a percentagem de cura com este tipo de cirurgia é de cerca de 70%. No caso de insucesso, pode-se repetir a cirurgia, com uma melhoria da taxa de sucesso que vai aos 90%. Pode ainda ser realizada uma terceira cirurgia endoscópica.

Apesar destes inconvenientes, a cirurgia endoscópica do refluxo vesico-ureteral é a preferida em todo o mundo. É simples, requer anestesias gerais muito curtas, não exige hospitalização e permite uma vida perfeitamente normal no dia seguinte.

Quando a cirurgia endoscópica não consegue corrigir o problema ou quando há factores que desaconselham este tipo de cirurgia - orifícios ureterais de grandes dimensões ou em posições anómalas,
existência de divertículos da bexiga ou duplicidade dos ureteres - deve-se recorrer à cirurgia aberta.

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Cistografia em que se vê refluxo grau II em 4 ureteres (duplicidade ureteral bilateral). Neste caso pode ser tentada a cirurgia endoscópica

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Vizualização dos orifícios ureterais, por cistoscopia, num caso de refluxo em ureteres duplos. Na imagem da esquerda vêem-se dois orifícios (duplicação dos ureteres) e do lado direito vê-se um orifício muito dilatado. Neste caso deve ser realizada uma cirurgia aberta.


Na cirurgia aberta os ureteres são retirados da sua posição anómala e
eventualmente reduzidos no seu calibre e depois são posicionados correctamente na bexiga. Há várias técnicas cirúrgicas possíveis. Uma das mais frequentemente utilizadas está exemplificada no esquema
em baixo.

É uma cirurgia que exige alguns dias de hospitalização, dado que o paciente tem de ficar com tubos de drenagem temporários

A percentagem de cura é de 98%.


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Exemplo de técnica cirúrgica mais frequentemente utilizada. Paciente tem de ficar com tubos de drenagem temporários

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Cistografia depois de cirurgia correctiva de refluxo bilateral. Já não se observa refluxo, que está curado.


b) Refluxo devido a obstrução abaixo da bexiga:

Se existir um obstáculo ao normal esvaziamento da bexiga, esta tem de fazer um esforço suplementar para expulsar a urina. Para esse efeito sobem as pressões dentro da bexiga, o que contribui para descompensar os orifícios ureterais e causar ou aumentar um refluxo vesico-ureteral.

É o que acontece com várias patologias, como:

• Bexiga neurogénica (ver secção correspondente)
• Bexiga pseudo-neurogénica ou sindroma de Hinman
(ver secção correspondente)
• Válvulas da uretra posterior (ver secção correspondente)
• Estenoses da uretra (ver secção correspondente)
• Sindroma do “prune-belly” (ver secção correspondente)

O refluxo vesico-ureteral em relação com estas patologias será analisado nas secções correspondentes.
Fonte:http
://www.urologiapediatrica.com.pt/3_problemas_aparelho.php?id=46

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Dieta para doentes com valores de ácido úrico elevado

23/03/2009 01:27:00 Maria Oliveira

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Ácido úrico em excesso provoca dores nas articulações

O ácido úrico é um composto orgânico produto do metabolismo das proteínas pela acção de uma enzima. Quando em excesso no organismo pode provocar doenças como a gota e cálculos renais, de origem úrica.

ALIMENTOS ACONSELHADOS:
- Leite, iogurte magro e queijo branco
- Pão branco, bolos secos e biscoitos de água e sal
- Água e chás pouco fortes
- Arroz, batata e massas
- Pato e vaca
- Ovos
- Pescada, carapau, pargo, cachucho, faneca e corvina
- Vegetais e hortaliças – alho, abóbora, feijão verde, agrião, couve, alface, cenoura, lima, grelos e nabo
- Cebola e tomate com moderação
- Frutas – laranja, maçã, pêra, morango, melancia, tangerina
- Óleos vegetais em pouca quantidade
- Cozidos mas sem aproveitar a água da cozedura.

ALIMENTOS NÃO ACONSELHADOS:
- Pão de centeio
- Café, chocolate e cacau
- Bebidas alcoólicas
- Carnes defumadas, enchidos, porco, galinha, peru
- Miúdos (fígado, coração, moelas,…)
- Sardinha, marisco, lula, anchova, bacalhau, truta e salmão
- Favas, ervilhas, feijão, lentilha, grão-de-bico e trigo, espargos, brócolos, alho-porro, cogumelos e espinafre
- Cereja, nêspera, coco e ananás
- Castanha, nozes, avelã, amêndoa, pistaches e amendoim
- Grãos e sementes
- Molhos, caldos e refeições pré – cozinhadas
- Gorduras, principalmente a banha.

NOTA:
Beber o máximo de água por dia, nos intervalos das refeições
As dietas e recomendações não substituem nem alteram as indicações do seu médico.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Melodia da Luz

http://www.wix.com/melodiadaluz/melodia-da-luz#!

Olá a todos os visitantes estou vos deixando aqui o nome de um site muito bom para quem goste de cantar , visitem.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

NEFROTOXICIDADE

O que é?
A nefrotoxicidade é ocasionada por determinadas substâncias que podem gerar danos nos rins ao nível glomerular, tubular, intersticial e vascular. O rim tem características que o tornam vulneráveis a essas substâncias.
Que subtâncias?
Antibióticos, antiinflamatórios não esteróides (AINEs), anti-hipertensivos da classe inibidores da enzima conversora da angiotensina (captopril, enalapril...) e contrastes radiológicos, dentre outras.
Como elas atuam?
Elas podem causar lesão pela diminuição do fluxo sanguíneo renal, interagindo diretamente com a membrana celular ou através da geração de toxinas intracelulares. Assim, podemos evidenciar diminuição da filtração glomerular, proteinúria, alterações hidro-eletrolíticas, alterações do equilíbrio ácido-básico ou mecanismos de concentração urinária.
Isso é comum?
Ultimamente a insuficiência renal aguda (IRA), em decorrência de substâncias nefrotóxicas ao nível hospitalar, tem aumentado muito pela maior utilização dessas substâncias.
Que informações devo saber sobre os antibióticos?
A IRA por aminoglicosídeo (neomicina, gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina) pode ter incidência de cerca de 20%, podendo atingir até 50% com tratamento prolongado. Geralmente, o aumento da creatinina ocorre nas fases finais do tratamento ou mesmo após seu término. A recuperação da função renal geralmente ocorre após a interrupção da droga, contudo, se o paciente já tem insuficiência renal, o quadro pode necessitar, inclusive, de diálise. A dose do antibiótico, bem como o número de administrações ao longo do dia, desidratação, ( perda) de sódio e potássio, idade avançada, obesidade, uso de diuréticos e outras drogas nefrotóxicas concomitantes podem potencializar o efeito nefrotóxico.
Os mecanismos através dos quais os aminoglicosídeos provocam lesão renal têm relação com a produção excessiva de radicais livres de oxigênio e a diminuição da ultrafiltração glomerular, dentre outros. Experimentos com animais que receberam aminoglicosídeos evidenciaram necrose tubular aguda tipo isquêmica. A forma clínica mais comum é a IRA aguda não-oligúrica (secreção urinária suficiente) ao final da primeira semana de tratamento. Penicilinas: os clássicos achados de febre, reação cutânea e eosinofilia (coloração rósea) ocorre em somente 1/3 dos casos de nefrite intersticial aguda (NIA).
A lesão renal pelas cefalosporinas (antibiótico), geralmente, é um quadro de necrose tubular aguda (NTA). As cefalosporinas de terceira e quarta gerações têm potencial nefrotóxico muito baixo. A Rifampicina (antibiótico)pode ocasionar NIA. A Sulfadiazina (antibiótico) pode causar IRA por precipitação intratubular ou formação de cálculos. NIA também pode ocorrer.
A vancomicina (antibiótico) tem uma incidência de nefrotoxicidade de cerca de 5%. A anfotericina (antibiótico) B ocasiona nefrotoxicidade, dependendo da dose. Ela provoca diminuição do fluxo plasmático renal e a conseqüente diminuição da filtração glomerular. Geralmente, há aumento progressivo da creatinina com manutenção do volume urinário. Ocorre também lesão tubular direta com perda tubular de potássio, magnésio, acidose tubular e perda da capacidade de concentração urinária.
Pode-se tentar prevenir essa lesão com utilização de teofilina (broncodilatador/diurético), bloqueadores dos canais de cálcio e hidratação. Inibidores da protease (Indinavir) ocasionam precipitação intra-renal com formação de cristais que podem apresentar clínica de litíase renal. Deve-se orientar hidratação.
Que informações devo saber sobre antiinflamátorios (AINEs)?
A ação dos AINEs ocasiona inibição de determinadas substâncias (prostaglandinas). Contudo, nos rins essas prostaglandinas têm o efeito de aumentar a circulação nas arteríolas, aumentando a filtração glomerular. Como os AINEs inibem essas substâncias, a função renal tende a piorar em situações especiais. Assim, pode-se observar diminuição do volume de urina, leve aumento do peso e diminuição da função renal, que em determinadas pessoas (particularmente quem já apresenta disfunção renal prévia – sobretudo pessoas idosas -) pode evoluir para IRA grave. Neste caso, deve-se interromper imediatamente o antiinflamatório.
O que é nefropatia por contrastes?
Os contrastes são substâncias atualmente muito utilizadas na Radiologia para auxiliar nos diagnósticos por imagens (tomografias computadorizadas, angiografias...). Essas substâncias são aplicadas por via endovenosa, e podem ocasionar diminuição da função renal em pessoas que já apresentavam insuficiência renal, bem como em diabéticos e idosos. Pessoas que apresentam insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, desidratação, ou que necessitarão vários exames com contrastes, também apresentam risco de IRA.
A ação nefrotóxica do contraste é múltipla: lesão direta nos túbulos renais e diminuição no fluxo de sangue nas arteríolas renais, dentre outros. A deterioração da função renal ocorre cerca de 2 dias após o exame, retornando ao normal após cerca de 2 semanas, conforme o tratamento. É fundamental prevenir tal nefropatia nos pacientes de risco citados acima, através de hidratação endovenosa antes e após o exame.
Medicações para hipertensão também podem causar IRA?
Os anti-hipertensivos, sabidamente, são adjuvantes no sentido de proteção da função renal. As classes de anti-hipertensivos chamadas inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina ll (BRAll), que reconhecidamente têm potencial de prevenção da insuficiência renal, paradoxalmente, também podem, em situações especiais, causar IRA. Isso ocorreria em pessoas com estreitamento das artérias que irrigam os rins, idosos, insuficiência cardíaca congestiva grave, desidratação e/ou perda de volume (hemorragias), dentre outras. O que ocorre é que a ação benéfica dessas classes acaba por descompensar o mecanismo de auto-regulação intra-renal necessário naquelas situações especiais. Daí a importância dos pacientes não iniciarem ou alterarem a dosagem dos anti-hipertensivos por conta, pois essas medicações requerem periódicas monitorizações laboratoriais. A suspensão da droga geralmente reverte o quadro de IRA.
O Lítio pode causar nefropatia?
O Lítio é uma medicação muito usada pelos psiquiatras no tratamento do distúrbio bipolar ( mania- depressão). Contudo, quando utilizado por muito tempo pode levar a danos no filtro renal, com perda de proteínas na urina e inchaço ( edema ) nas pernas.
O Lítio também pode causar urina extremamente ácida, e não conseguir concentrar a urina, levando o paciente a urinar muitas vezes durante o dia. Cerca de 20% dos pacientes que o usam por longo tempo (anos) podem ter sua função renal lentamente diminuída, podendo atingir uma perda de até 50% da função renal.
O chumbo causa nefropatia?
Pessoas que têm contato com este metal,como pintores ( algumas tintas contêm chumbo) e profissionais com exposição acentuada no trabalho com baterias, ou que trabalham em postos com combustível contendo chumbo, podem apresentar alterações renais caso as concentrações de chumbo no organismo estejam elevadas. O chumbo se acumula nos túbulos renais provocando um processo inflamatório e lesando o rim.
Que outras medicações podem causar IRA?
Drogas imunossupressoras para transplantes como a ciclosporina e o tacrolimus; medicações para neoplasias como interleucina, ciaplatina, metotrexate e o interferon, que também é utilizado no tratamento das hepatites B e C.
Animais também podem causar IRA?
Algumas espécies de serpentes como a Jararaca e cascavel podem acarretar IRA geralmente por NTA. Acidentes com determinadas vespas, abelhas, aranhas e lagartas também podem ocasionar insuficiência renal.
Perguntas que você pode perguntar ao seu médico?
Tenho algum fator de risco para desenvolver insuficiência renal?
Como proceder em caso de exposição às nefrotoxinas?
Como saberei que a dose de lítio é segura para meus rins?
fonte:http:
//www.abcdasaude.com.br/artigo.php?625

SÍNDROME NEFRÓTICA

O que é?

Síndrome nefrótica não é uma doença, mas um conjunto de sinais e sintomas. Ocorre nos pacientes que têm uma proteinúria (proteína na urina) maciça. A proteinúria ocorre sempre em conseqüência de alterações do filtro glomerular renal, por inúmeras causas.

A síndrome nefrótica é a forma de apresentação de várias doenças renais que se manifestam por edema generalizado e proteinúria maciça superior a 0,10g/kg de peso ou 3,5g/1,73 m de superfície corporal.

Embora sob o ponto de vista clínico seja fácil caracterizar um paciente nefrótico através do edema acentuado, o diagnóstico da causa é, por vezes, difícil.
Como se desenvolve?

O modo de início é lento e o edema (inchume) vai se instalando vagarosamente. Começa pelas pernas e pálpebras, generalizando-se por todo o corpo.
Pelo filtro glomerular renal passam diariamente em torno de 60.000g de proteínas, mas somente 0,150 g são excretadas pela urina, sendo que o máximo que o rim pode excretar na urina de 24h é 40 gramas.

O fígado adulto produz de 12 a 14g de proteínas diariamente, quantidade limitada pela idade, estado do fígado e nutrição. Se o rim perder na urina mais de 7g/dia, a produção diária não é suficiente para manter normal a taxa de albumina no sangue (3,5 a 4,0g%), surgindo a hipoalbuminemia.

A proteinúria é sempre maciça na síndrome nefrótica e ocorre quando a perda renal é maior do que 0,10g/kg de peso corporal. Com esta perda de albumina, surge uma queda importante da albumina do sangue (hipoalbunemia).

Com a hipoalbunemia em taxas menores do que 2g% de sangue, fica diminuído o poder das proteínas plasmáticas de reter líquido dentro do vaso sangüíneo (poder oncótico), não conseguindo mais manter o sangue circulando e, como conseqüência, os líquidos se infiltram nos tecidos formando o edema. Geralmente esse edema é intenso e generalizado, podendo ocorrer no abdômen (ascite) e na pleura (derrame pleural).

A deficiência de albumina provoca outras alterações metabólicas. A albumina sangüínea é a carregadora do cálcio e do iodo e por isso, com a queda da albumina, ela carregará menos cálcio, ocorrendo hipocalcemia. O mesmo ocorre com o iodo e com o hormônio da tireóide.

A queda da albumina contribui com menos substratos necessários para a fabricação dos fatores anticoagulantes. A diminuição dos fatores anticoagulantes favorece as tromboses venosas. A trombose venosa é uma complicação grave da síndrome nefrótica.
Na falta de albumina, há aumento das lipoproteinas, gorduras ligadas às proteínas. Elas são enviadas ao sangue e, em função disso, há hipercolesterolemia.

Assim se forma a síndrome nefrótica:
proteinúria maciça + hipoalbunemia + edema generalizado + hipercolesterolemia + eventuais tromboses e hipocalcemia + desnutrição.
Como se faz o diagnóstico?

O paciente se apresenta com edema generalizado e volume urinário muito diminuído. Na urina de 24h, as perdas de proteínas são anormais, sempre superiores a 0,10g/kg de peso corporal. No sangue, a albumina está muito baixa e o colesterol elevado.

Principais causas
Uma vez estabelecido o diagnóstico de síndrome nefrótica, deve-se fazer um esforço para encontrar a causa. As doenças que causam lesão no filtro renal têm origens:
inflamatórias,
infecciosas,
degenerativas,
obstrutivas,
congênitas e
neoplásicas.

As principais causas de síndrome nefrótica incluem todas as glomerulonefrites e algumas especiais como: esquistossomose, toxoplasmose, malária, AIDS, hepatite B, diabetes mellito, trombose venosa renal, drogas (mercúrio, ouro, alopurinol, lítio), câncer (cólon, melanoma, mieloma), hereditárias e muitas outras mais. Com o objetivo de encontrar a causa da lesão renal, muitas vezes pode ser necessária a punção biópsia renal para esclarecer o tipo, intensidade e a causa da lesão glomerular.
Como se trata?

Todos os tratamentos, quaisquer que sejam as causas, visam diminuir ou eliminar a perda anormal das proteínas urinárias. Com essa medida, a albumina sangüínea volta ao normal e o edema desaparece. O tratamento específico depende da causa da síndrome nefrótica e podem ser usados anti-inflamatórios esteróides ou não esteróides antibióticos, imunossupressores e, eventualmente, cirurgia para tratamento de obstrução venosa ou neoplasia. Tratar as complicações é sempre muito importante: hipocalcemia, hiperlipemia, distúrbios da coagulação (tromboses venosas) e desnutrição.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Vou ficar sempre com edema?
O edema pode voltar?
O edema pode se estender para todo o corpo?
Comer sal atrapalha/é prejudicial?
Dieta é importante?

fonte:http:
//www.abcdasaude.com.br/artigo.php?396

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dia Mundial do Rim: Redução de colesterol em doentes renais pode evitar um quarto dos ataques cardíacos - Estudo

Noticia do dia 2011-03-02

Lisboa, 09 mar (Lusa) -- A redução dos níveis de colesterol em doentes renais crónicos pode evitar um quarto dos ataques cardíacos, enfartes e intervenções para desobstrução das artérias, revela um estudo mundial sobre doenças dos rins.

O estudo SHARP (Study of Heart and Renal Protection), divulgado pela sociedade americana de nefrologia, envolveu quase 9.500 voluntários com 40 anos ou mais que sofrem de doença renal crónica recrutados em 380 hospitais de 18 países.

Os doentes que participaram neste estudo perderam cerca de 50 por cento do normal funcionamento renal e um terço realiza tratamentos de diálise. Nenhum dos participantes no estudo sofreu anteriormente ataques cardíacos, nem necessitava de bypass ou de 'stents' para desobstruir as artérias do coração.

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.


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sábado, 4 de junho de 2011

homenagem ao leandro pelo 13º ano do seu falicimento que ateé hoje deixa Saudades


Sorriso de menino.


Brilha com a sua voz doce


Doce como as saudades que deixou


Anjo é de certeza


No seu novo mundo novo


Estrela que brilha


Todas as vezes que se olha para o céu


Leandro és a luz de todos os que gostam ti


Teu corpo nos deixou


Mas a tua voz e alma


Olha por nós sempre que te lembra-mos


Lembra-mos esse lindo sorriso de menino


E essa voz linda, que pode-mos ainda ouvir


Atravez das lindas músicas que cantas-te


Junto do teu mano, amigo e companheiro


De certeza uma das pessoas mais importantes para você


Escrevo porque acredito que de onde esta você pode ver


Esta minha homenagem que lhe faço


E faço agradecendo cada momento lindo que vivi


E vivo a ouvir as vossas lindas canções


Até um dia


Assinado:Fátima






O Lutador
Sou um cara simples
minha história é tão comum
troquei minha segurança
por um mundo
só de sonhos e promessas mais

É sempre assim
quando a gente
ouve só aquilo
que deseja ouvir
Quando eu saí de casa
era apenas um guri
e cercado de estranhos
eu andava pela estação
sem decidir
onde ir, procurando lugares
onde a sorte possa estar
esperando alguém pra me acompanhar

Lá lá lá...

Na cidade grande e fria
procurei me empregar
mas ninguém me ouvia
só mulheres que chegavam
pra me convidar
vou confessar me sentia tão sozinho
que topava até pagar

Lá, lá, lá...

E o tempo foi passando
eu pensando em fugir
e voltar
quando o ar desta cidade
não sufoque mais
vou fugir
vou voltar

Na arena existe um homem
lutador por profissão
que carrega as lembranças
que cada vez que foi ao chão
por um mundo ou por dinheiro
tantas vezes quis ficar
mas no fundo ele sabia
que é preciso resistir

Lá, lá, lá...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

NEFRITE

O que é?
A nefrite é o resultado de um processo inflamatório difuso dos glomérulos renais tendo por base um fenômeno imunológico. É responsável por 50% das doenças renais. O fenômeno imunológico responsável pela nefrite ocorre quando uma substância estranha (antígeno) entra na circulação e é levada aos setores de defesa do nosso corpo. O organismo, para se defender do antígeno agressor, produz um anticorpo. A reunião do antígeno com o anticorpo forma um complexo solúvel antígeno-anticorpo que, circulando pelo organismo, pode se depositar nos tecidos, criando as lesões inflamatórias. Quando o glomérulo é o tecido atingido, a lesão inflamatória chama-se glomerulonefrite.
As lesões inflamatórias do rim podem ser mínimas ou de tal intensidade que esclerosem totalmente o glomérulo. Quanto maiores as lesões, maiores serão as manifestações clínicas e laboratoriais da doença.
Como se apresenta a nefrite?
A nefrite se apresenta na forma aguda ou crônica.
Na nefrite aguda ocorre sangue e albumina (proteinúria) na urina e edema por todo o corpo, mais hipertensão arterial. Após seis meses de evolução da forma aguda, temos certeza que a nefrite cronificou; continuaremos encontrando albumina e sangue na urina e, eventualmente, hipertensão.
Nas crianças, as nefrites agudas curam em 90-95% dos casos, nos adultos, as nefrites curam somente em 50% dos casos e o restante delas cronifica. A destruição do glomérulo pode ser lenta ou rapidamente progressiva. A cronificação lenta pode levar muitos anos, até décadas, para destruir totalmente o rim.
Causas das nefrites
As causas mais comuns de glomerulonefrites são de origem infecciosa. As infecciosas são as provocadas por qualquer microorganismo (malária, tifo, salmonela, toxoplasmose, herpes e outros vírus e bactérias) que forme o complexo antígeno-anticorpo e o precipite no rim. Há também causas não infecciosas, as quais são provocadas por doenças de vários órgãos ou por medicamentos como lítio, ouro, captopril, que liberam antígenos e desencadeiam o mecanismo imunológico que leva à nefrite. Os pacientes transplantados que eram portadores de doença crônica nefrítica também podem refazer a doença no rim do doador.
Como se faz o diagnóstico?
Quando uma pessoa relata ao médico que sua urina está diminuída ou diminuindo e de cor sanguinolenta, apresenta edema nos olhos e/ou nas pernas e surgiu hipertensão, o médico começa a suspeitar que o paciente está com uma glomerulonefrite. Cabe a ele descobrir se a causa é infecciosa ou não. Os exames laboratoriais confirmam o sangue na urina (hematúria) e a proteinúria.
Na fase aguda da doença, os dados clínicos e laboratoriais são evidentes e convincentes. Na fase crônica, podem manifestar-se fracamente, mas em alguns casos, já pode haver sinais clínicos e laboratoriais da insuficiência renal crônica de grau variado. Muitas vezes somente a biopsia renal pode nos afirmar que a doença é realmente uma glomerulonefrite e nos confirmar seu estágio.
Tratamento
As nefrites agudas, que ocorrem após a infecção bacteriana, requerem somente repouso e cuidados com o excesso de água e sal. Se a infecção ainda está presente, o antibiótico adequado deve ser usado.
Passada a fase aguda, devemos tratar o processo inflamatório e reduzir a formação do complexo antígeno-anticorpo que lesa o rim. Isso é feito pelos anti-inflamatórios esteróides e não esteróides e imunossupressores. Quando já há lesões crônicas, o tratamento é o de sustentação e impedimento do avanço das lesões. Os médicos nefrologistas têm orientação terapêutica adequada para as glomerulonefrites agudas e crônicas.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Essa doença tem cura?
Qual é a causa da minha nefrite?
Vou continuar sempre perdendo sangue na urina?
Vou continuar perdendo proteínas pela urina?
Posso comer sal?
Como posso evitar a progressão dessa doença?
Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?296

IS S01E02 Cogumelo 5:6 Omelete

Episódio 4_Receita2_Courgettes Salteadas com Queijo IngredienteSecretoTV



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=01rWXGrfRqw&feature=related

Sopa De Frutos Silvestres com Sorvete de Limão





Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=rJNcfbokcPM&feature=related
ou
http://www.ingredientesecreto.tv/

CASA ARRUMADA - Carlos Drummond de Andrade

A vida é MUITO MAIS fazer that isso ...
"A Cada Diâmetro that vivo, me convenço de Mais Que o Desperdício da vida de amor esta no that Damos Nao, NAS Forças that NÃO usamos, na Prudência egoísta que nada Arrisca e Que, esquivando-Nós do Sofrimento, perdemos tambem a felicidade."

Casa arrumada é Assim:
Um Organizado lugar, Limpo, com Espaço Livre pra Circulação e Uma boa entrada de luz.
Mas Casa, pra mim, TEM Que Ser Casa e NÃO hum Centro Cirúrgico, um Cenário de novela.
Tem Gente que gasta limpando Muito tempo, esterilizando, ajeitando OS Móveis, afofando como Almofadas ...
Não, eu prefiro viver n'uma Casa Onde eu bato o olho e percebo logotipo:
Aqui tem vida ...
Casa com vida, pra mim, E Aquela em that OS Livros SAEM das Prateleiras e Os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida TEM Fogão gasto cabelo USO, cabelo abuso das refeições fartas, Que Chamam Todo Mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na Cara Que É Casa sem festa.
E se o piso Não Tem arranhão, E Porque ali ninguem dança.
Casa com vida, pra mim, TEM Banheiro com vapor perfumado No Meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas that a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversario, Tudo Junto ...
Casa com vida é Aquela em um that gente Entra e se Sente bem-vinda.A Que ESTÁ sempre pronta pros amigos, Filhos ...
Netos, pros Vizinhos ...
E nsa edições in quarto, se Possível, TEM POR Lençóis revirados Gente que brinca OU namora um QUALQUÉR Hora do dia.
Casa com vida é Aquela Que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a Sua Casa de Todos os dias ...
Mas arrume de hum jeito Que LHE Sobre ritmo pra viver Nela ...
E reconhecer Nela o Seu Lugar.
Carlos Drummond de Andrade
Este Poema me foi Enviado por uma amiga that Venho um FALAR por e-mail, e that conheci Neste blog.
Obrigada minha amiga Morena.
Olá, escrevo parágrafo esclarecer that o texto Acima de e de Minha autoria. Com TODO Respeito Ao poeta Maior e lisonjeada Pela atribuição de meu texto a Seu nome, Peço Que seja Feita uma Rectificação.
Olá a todos Visitantes OS, recebi Hoje hum comentário that Anexo Acima parágrafo um Rectificação do autor do texto Mais Acima como, POR Regra faço o que me pedem Sendo o ESSE o lema of this blog um Rectificação um Toda da respossivilidade fazer comentário Acima anexado. Obrigada a todos