domingo, 29 de agosto de 2010

Doação de Òrgãos

Olá blogueiro,
É muito importante incentivar a doação de órgãos e conscientizar as pessoas sobre a importância deste gesto de solidariedade.
Para ser doador de órgãos não é preciso deixar nada por escrito. O passo principal é avisar a família sobre a vontade de doar. Os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. Divulgue a ideia e salve vidas!
Para mais informações: comunicacao@saude.gov.br
Ministério da Saúde
Eate foi um pedido como podem ver do Ministerio da saúde Brasileiro

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Informação

Estão abretos cursos de informática (como Power Point, Access, entre outro) no edificio Piramide em Abrantes em Portugal que esteja interessado e favor de contactar o edificio Piramide e pedir para falar com o formador, vou pois e muito importante para o futuro eu já os fiz e foi graças a eles que criei este bolg.

domingo, 22 de agosto de 2010

Praia de Boa Viagem


Amiga deixo este miminho para vc.

Exame a Urina

EAS, Urocultura e urina de 24 horas. Entenda o que significa cada resultado no seu exame de urina.

A análise da urina é usada como exame diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor e de simples coleta, o que o torna muito mais agradável para os pacientes do que as análises de sangue, por exemplo.

A avaliação da urina pode nos fornecer pistas importantes sobre doenças sistêmicas, nomeadamente doenças renais.

As 3 análises de urina mais comuns são:

- EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo I
- Urina de 24 horas
- Urinocultura (urocultura)

Este texto é para ajudar na compreensão dos resultados das análises de urina. De modo algum o paciente deve interpretá-las sem a ajuda de um médico.

Outros textos sobre análises laboratoriais podem ser encontrados aqui:
- HEMOGRAMA Entenda os seus resultados
- CHECK-UP / EXAMES DE SANGUE
- O QUE SIGNIFICAM TGO, TGP, GAMA GT e BILIRRUBINA?
- COLESTEROL BOM (HDL) COLESTEROL RUIM (LDL) TRIGLICERÍDEOS
- VERMES E EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES

1) EAS ou urina tipo I

O EAS é o exame de urina mais simples. Colhe-se 40-50 ml de urina em um pequeno pote de plástico. Normalmente solicitamos que se use a primeira urina da manhã e que se despreze o primeiro jato. Essa pequena quantidade de urina serve para eliminar as impurezas que possam estar no canal urinário. Em seguida enche-se o recipiente com o jato do meio.

Não é obrigatório que seja a primeira urina do dia.

A urina deve ser colhida idealmente no próprio laboratório, pois quanto mais fresca estiver, mais confiável são seus resultados. Um intervalo de mais de 2 horas entre a coleta e a avaliação normalmente invalidam qualquer resultado, principalmente se urina não tiver sido mantida sob refrigeração.

O EAS é divido em 2 partes. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio.

Na primeira parte mergulha-se na urina uma fita (dipstick) como as que estão na foto do início do texto e ao lado. Cada fita possuiu vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Esta parte é tão simples que pode ser feita no próprio consultório médico.

Após 1 minuto, compara-se a cores dos quadradinhos com uma tabela de referência que costuma vir na embalagem das próprias fitas do EAS.

Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina:

- Densidade
- pH
- Glicose
- Proteínas
- Hemácias (sangue)
- Leucócitos
- Cetonas
- Urobilinogênio e bilirrubina
- Nitrito
- Cristais
- Células epiteliais e cilindros

Os resultados do dipstick são qualitativos e não quantitativos. A fita identifica a presença dessas substâncias, mas a quantificação é apenas aproximada. O resultado é normalmente fornecido em uma graduação de cruzes de 0 a 4.

Vamos então ao valores de referência:

a) Densidade:

A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina. Do mesmo modo, quanto mais afastado, mais concentrada ela está. Os valores normais variam de 1005 a 1035.

A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina. Quanto menos água houver na urina, menos diluida ela estará e maior será sua densidade.

Urina com densidade próxima de 1030 indica desidratação. São muito amareladas e normalmente possuem odor forte (leia: URINA COM CHEIRO FORTE E MAL CHEIROSA)

b) pH:

A urina é naturalmente ácida, pois o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto que o pH do sangue está em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0

Valores maiores ou igual 7 podem indicar presença de bactérias que alcalinizam a urina. Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais.

O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença. Este resultado deve ser interpretado pelo seu médico.

c) Glicose:

Toda a glicose que é filtrada nos rins, é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. Deste modo, o normal é não apresentar evidências de glicose na urina.

Os doentes com diabetes mellitus costumam apresentar glicose na urina. Como a quantidade de açúcar no sangue está muito elevada, o rim acaba recebendo e filtrando também uma grande quantidade deste. O problema é que a partir de valores de glicemia acima de 180-200 mg/dL a capacidade de reabsorção do túbulo renal é ultrapassada, e o paciente acaba perdendo glicose na urina (leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS ).

Já a presença de glicose na urina sem que haja diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais.

Portanto, só há glicose na urina se houver excesso desta no sangue ou se houver doença nos rins.

d) Proteínas:

A maioria das proteínas não são filtradas pelo rim, e por isso, em situações normais, não devem estar presentes na urina. Na verdade, existe apenas uma pequena quantidade de proteínas na urina, mas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita. Portanto, o normal é a ausência de proteínas.

Existem 2 maneiras de se apresentar o resultado: em cruzes ou uma estimativa em mg/dL:

Ausência = menos que 10 mg/dL ou 0,05 g/L (valor de referência habitual)
Traços = entre 10 e 30 mg/dL
1+ = 30 mg/dl
2+ = 40 a 100 mg/dL
3+ = 150 a 350 mg/dL
4+ = Maior que 500 mg/dL

A presença de proteínas na urina se chama proteinúria, pode indicar doença renal e deve ser sempre investigada (leia: PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA).

e) Hemácias (sangue):

Assim como nas proteínas, a quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita. Mais uma vez, os resultados costumam ser fornecidos em cruzes. O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina), ou seja, nenhuma cruz.

Como eu havia dito antes, a urina após o teste da fita, é examinada também em microscópio. Desta maneira, pode-se contar a quantidade de hemácias que estão presentes. Essa avaliação por microscópio é chamada de sedimentoscopia.

Através do microscópio consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo aquelas não detectadas pela fita. Neste caso os valores normais são descritos de 2 maneiras:

Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL

A presença de sangue na urina chama-se hematúria, e pode ocorrer por diversos motivos, desde um falso positivo devido a menstruação, até infecções, pedras nos rins e doenças renais graves (leia: HEMATÚRIA (URINA COM SANGUE))

Uma vez detectada a hematúria, o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em um exame chamado de dismorfismo eritrocitário. Nem todo laboratório tem gente capacitada para executar esse exame. Por isso, muitas vezes ela não é feito automaticamente. É preciso o médico solicitar especificamente essa avaliação.

A presença de hemácias dismórficas, principalmente se em mais de 50%, indica uma doença dos glomérulos (leia: O QUE É UMA GLOMERULONEFRITE ?)

f) Leucócitos ou piócitos

Os leucócitos (piócitos) são os glóbulos brancos, nossas células de defesa. A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há atividade inflamatória nas vias urinárias (leia: O que é uma inflamação?). Em geral sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, drogas irritativas ou qualquer outra inflamação não causada por uma agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina.

Como também são células, os leucócitos podem ser contados na sendimentoscopia. Valores normais estão abaixo dos 10.000 células por mL ou 5 células por campo

Alguns dipsticks apresentam um quadradinho para detecção de leucócitos, normalmente o resultado vem descrito como esterase leucocitária. O resultado normal é estar negativo.

g) Cetonas ou corpos cetônicos:

Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras. Normalmente não estão presentes na urina. A sua detecção pelo dipstik pode indicar diabetes descompensado ou jejum prolongado.

f) Urobilinogênio e bilirrubina

Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias). A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL.

g) Nitritos

A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. logo, fita com nitrito positivos é um sinal da presença de bactérias. Nem todas as bactérias tem a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.

Na verdade, o EAS apenas sugere infecção. A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o exame de certeza é a urinocultura (explico mais abaixo).

A pesquisa do nitrito é feita através da reação de Griess, que é o nome dado a reação do nitrito com um meio ácido. Por isso, alguns laboratórios fornecem o resultado como Griess positivo ou Griess negativo, que é igual a nitrito positivo e nitrito negativo, respectivamente.

h) Cristais

Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes como por alguns médicos. A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio, não tem nenhuma importância clínica. Ao contrário do que se possa imaginar, a presença de cristais não indica uma propensão a formação de cálculos renais.

Os únicos cristais com relevância clínica são:
- Cristais de cistina
- Cristais de magnésio-amônio-fosfato (estruvita)
- Cristais de tirosina
- Cristais de bilirrubina
- Cristais de colesterol

A presença de cristais de ácido úrico, se em grande quantidade, também deve ser valorizada.

i) Células epiteliais e cilindros

A presença de células epiteliais é normal. São as próprias células do trato urinário que descamam. Elas só tem valor quando presente em cilindros.

Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez que temos alguma substância em grande quantidade na urina, elas se agrupam em forma de um cilindro. A presença de cilindros indica que esta substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como a bexiga, ureter, próstata etc... Isto é muito relevante, por exemplo, nos casos de sangramento, onde um cilindro hemático indica o glomérulo como origem.

Os cilindros que podem indicar alguma alteração são:

- Cilindros hemáticos (sangue) = Indica glomerulonefrite
- Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins
- Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos
- Cilindros gordurosos = indicam proteinúria

Cilindros hialinos não indicam doença, mas pode ser um sinal de desidratação.

A presença de muco é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos. Tem pouquíssima utilidade clínica. É mais uma obervação.

Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é uma análise que deve ser sempre interpretada. Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência.

2) Urina de 24 horas

A urina de 24 horas é um exame cada vez menos necessário para avaliação das doenças renais. Porém, ainda é um exame muito solicitado, principalmente por médicos não nefrologistas.

A urina de 24 horas permite avaliar a excreção diária de substâncias na urina, além de calcular o clearance de creatinina (leia: VOCÊ SABE O QUE É CREATININA ?). Este exame também serve para se quantificar a quantidade de proteínas perdida na urina.

Pode-se dosar várias substâncias em uma urina de 24 horas, porém na maioria dos casos os médicos avaliam apenas a albumina, proteínas totais e o clearance de creatinina.

Valores de referência:
- Albumina : menor que 30 mg/24 horas
- Proteínas totais : menor que 150 mg/ 24 horas
- Clearance de creatinina = entre 80 e 120 ml/min*
* este valor deve ser interpretado pelo seu médico

A urina de 24 horas é chata de ser colher e atrapalha muito o dia, principalmente para as pessoas ativas. Além disso, a maioria dos doentes não consegue realizar um coleta correta. Sempre há alguém que durante algum momento do dia esquece de colher a urina. Para não ter que começar tudo de novo, muitas vezes o doente simplesmente omite este fato do médico e entrega a urina incompleta.

Quando não se colhe corretamente, o exame não tem valor nenhum. E existe como o médico descobrir através de simples cálculos se o doente colheu a urina corretamente ou não.

Como a maioria dos resultados da urina de 24 horas podem ser obtidos através de outros exames com apenas uma amostra de urina, esse tipo de análise tende a cair em desuso.

3) Urocultura (urinocultura)

A cultura de urina é o exame escolhido para o diagnóstico das infecções urinárias (leia: INFECÇÃO URINÁRIA ( CISTITE )). O EAS pode até sugerir uma infecção, mas o exame que estabelece o diagnóstico é a urocultura.

A urinocultura além de identificar qual a bactéria responsável pela infecção, também nos oferece informações sobre quais antibióticos que são eficazes ou não para esta determinada bactéria.

O grande problema da cultura de urina é que se leva pelo menos 48 horas para a bactéria poder ser identificada. Como as cistites são tratadas com apenas 3 dias de antibiótico, muitas vezes o resultado do exame só sai depois que o quadro já está tratado. Se o quadro clínico for sugestivo e o EAS compatível, não é preciso solicitar urinocultura.

A urocultura é importante para aqueles casos de pielonefrite (leia: PIELONEFRITE ( INFECÇÃO DOS RINS )) ou para aquelas cistites de difícil tratamento e que respondem mal aos antibióticos mais comuns.

É importante lembrar que não adianta colher a urinocultura se o antibiótico já tiver sido iniciado. Neste caso a urina já está rica em anti-bacterianos, o que impede o crescimento das bactérias no laboratório.

Caso seja a vontade do médico confirmar a cura de uma infecção, a cultura de urina deve ser colhida 7 dias após o término do antibiótico.

- Em casos de infecção urinária, normalmente temos mais 100.000 UFC/ml.
- Valores entre 10.000 e 100.000 UFC/ml em geral também indicam infecção.
- Valores menores que 10.000 UFC/ml indicam contaminação da urina por outras bactérias. Porém, em selecionados casos, mesmo uma contagem tão baixa pode ser compatível com infecção, principalmente se houver um quadro clínico compatível.

Leia mais: http:
//www.mdsaude.com/2009/08/exame-de-urina.html#ixzz0xLbCWD5K

Fonte:http://www.mdsaude.com/2009/08/exame-de-urina.html

Creatinina e Uréia

Este texto é sobre a creatinina e uréia, duas substância dosadas em análises de sangue que servem para avaliar a função dos rins. Não confundir creatinina com creatina. Se procura informação sobre o suplemento alimentar creatina, seu texto é este: SUPLEMENTOS DE CREATINA FAZEM MAL?

Apesar de servirem para o mesmo propósito, avaliar o grau de funcionamento dos rins, e de serem geralmente solicitadas conjuntamente, a creatinina é uma marcador da função renal muito superior a uréia. Por isso, vamos nos ater com mais profundidade a ela, tecendo alguns comentários sobre a uréia no final do texto.

- O que é creatinina?

- Você sabe se seus rins funcionam bem?

- Você sabia que insuficiência renal costuma ser assintomática até fases tardias da doença?

- E você sabe que existe um exame de sangue simples e barato chamado creatinina, que pode identificar a doença renal em sua fase inicial?

- E afinal, você sabe quanto é sua taxa de creatinina sanguínea?

Estima-se que existam 1,5 milhões de brasileiros com algum grau de disfunção dos rins. E o mais assustador é que 70% destes sequer desconfiam que possam estar doentes.

Em 2005 havia mais de 60 mil doentes em hemodiálise, um número que tem crescido em média 8% ao ano. 95% das hemodiálises são bancadas pelo SUS, um gasto que, junto aos custos do programa de transplante renal, chega a quase 2 bilhões de reais por ano ! Isso representa quase 15% dos gastos ambulatoriais do SUS.

Inúmeras doenças podem levar a doença renal crônica, mas 6 delas correspondem a quase todos os casos:
- Hipertensão
- Diabetes
- Rins policísticos
- Glomerulonefrites
- Infecções urinárias de repetição
- Cálculos renais de repetição

É muito comum nós médicos ouvirmos a seguinte frase:
- Ah doutor, meus rins estão ótimos, eu urino muito bem e eles não doem.

Como eu já disse, a doença renal crônica não costuma causar sintomas até fases bem avançadas da doença. A maioria dos doentes que precisam iniciar hemodiálise ainda apresentam um bom volume urinário. Urinar por si só não significa que os rins funcionem perfeitamente. O controle da água corporal é apenas uma das atribuições dos rins.

O sistema renal, além da água, também agem no(a) :

- Excreção de substâncias sanguíneas como remédios ou toxinas.
- Níveis sanguíneos de eletrólitos como potássio, sódio, magnésio, cálcio e fósforo.
- Produção de hormônios que controlam os glóbulos vermelhos.
- Controle da massa dos ossos.
- Controle da função da coagulação do sangue.
- Controle do pH do sangue.
- Controle da pressão arterial.

E atenção, a insuficiência renal não é causa de dor renal!

A dor costuma acontecer em casos de pielonefrite (infecção dos rins) ou de cálculo renal.

Então como eu faço para saber se meus rins estão a funcionar de modo correto?

- Dosagem da creatinina e da uréia no sangue.
- Análise de urina ( EAS ou urina tipo I) (leia: ENTENDA SEU EXAME DE URINA ).

Dois exames simples e baratos, disponíveis em qualquer laboratório público ou privado.

O raciocínio é simples. As duas substâncias (uréia e creatinina) são produzidas constantemente pelo organismo e são eliminadas pelos rins. Deste modo, a sua concentração mantém-se sempre estável. Se os rins passam a não funcionar bem, elas começam a acumular no sangue. Portanto, quanto pior for a função renal, mais elevados serão os valores de uréia e creatinina.

E afinal, quem deve dosar a creatinina?

Pessoas que são ou que tem:
- Hipertensão e/ou diabetes
- Idosos.
- História familiar de rins policísticos ou glomerulonefrite.
- História familiar de insuficiência renal crônica
- Uso crônico de antiinflamatórios.
- Infecção urinária de repetição.
- Cálculos renais de repetição.
- Edemas (inchaços) sem causa definida.
- Anemia sem causa definida.
- Doenças cardíacas graves, principalmente insuficiência cardíaca
- Alterações na urina como sangramento (em geral se apresenta como urina cor de Mate ou Coca-Cola) ou excesso de espuma (parece colarinho de chopp) que é um sinal de proteinúria.
- Pessoas com emagrecimento, perda de apetite, náuseas matinais e fraqueza intensa sem causa aparente.
- Obesos
- Fumantes

Os valores normais da creatinina variam entre 0,6 a 1,3 mg/dl. Porém esses valores não são absolutos e devem ser interpretados pelo seu médico. Como a cretinina é produzida pelos músculos, pessoas musculosas apresentam taxas basais maiores. Um jovem esportista pode apresentar até 1,4 mg/dl de creatinina e não significar doença renal, enquanto que uma senhora idosa e magra com 1,2 mg/dl pode ter rins doentes. Portanto, não se interpreta a creatinina como um valor absoluto. Deve-se levar em conta sexo, idade e peso do paciente.

Através da creatinina, seu médico, através de uma simples fórmula, pode calcular a taxa de filtração renal (clearance de creatinina), que é basicamente o quanto seus rins funcionam. Rins normais filtram até 180 Litros de sangue por dia, ou aproximadamente 120 ml/min. Valores abaixo de 60 ml/min indicam insuficiência renal crônica.

Uma vez que os rins parem de funcionar, só existem 2 opções, diálise ou transplante renal. O encaminhamento precoce ao nefrologista (especialista em rins) pode evitar desfechos desagradáveis para o doente e sua família.

A uréia, produzida no fígado após metabolização das proteínas da alimentação, também é um marcador de função renal muito utilizado. Em geral, solicita-se a uréia e a creatinina conjuntamente. Porém, a creatinina é um melhor marcador já que a uréia pode vir alterada em casos de desidratação, uso de diuréticos, sangramento digestivo, alimentação rica em proteínas, doença do fígado etc...

Todos os textos do blog sobre doenças renais podem ser encontrados aqui: Nefrologia / Urologia




Leia também:
- REMÉDIOS QUE PODEM FAZER MAL AOS RINS
- HEMATÚRIA ( URINA COM SANGUE )
- HEMODIÁLISE
- PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA
- RINS POLICÍSTICOS (você pode ter e não saber)
- INFECÇÃO URINÁRIA
- CÁLCULO RENAL (PEDRA NOS RINS) - Por que ele surge?
- URINA COM CHEIRO FORTE
- ENTENDA A INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

English version: DO YOU KNOW WHAT CREATININE IS?
Versión en español: ¿QUÉ ES LA CREATININA?

CREATININA O que é, para que serve e como ela indica doença dos rins - Última atualização em Maio 2010

Poderá também gostar de:
O QUE SIGNIFICAM AST (TGO), ALT (TGP) E GAMA GT? MAL DE PARKINSON DOENÇA DE PARKINSON Sintomas e ... PRESSÃO BAIXA EXISTE ? ENTENDA A VARICOCELE CONJUNTIVITE Sintomas e Tratamento LinkWithin

Leia mais:
http://www.mdsaude.com/2008/09/voc-sabe-o-que-creatinina.html#ixzz0xLZqfy7D

Fonte:http://www.mdsaude.com/2008/09/voc-sabe-o-que-creatinina.html

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Espero que Gostem


Esta Música foi enviada por um amigo recente espero que seija o principio de uma longa amizade

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cação no forno com alho francês


Ingredientes:

800g de cação aos pedaços
sal
4c. (sopa) de azeite
1 folha de louro
2 dentes de alho
1 cebola
A parte branca de 1 alho francês
1c. (sopa) de farinha
1 tigela de caldo de peixe
salsa
1c. (sopa) de pão ralado

Preparação:

Tempere o peixe ligeiramente com sal e reserve. Leve ao lume uma frigideira funda, com o azeite, o louro e os alhos, a cebola e o alho francês picados. Tempere com um pouco de sal, refogue bem e polvilhe com a farinha. Refogue rapidamente mexendo e regue, aos poucos, com o caldo de peixe.

Quando o molho espessar um pouco adicione os pedaços de peixe, sem os sobrepor. Cozinhe durante 5 minutos com tampa. Polvilhe com salsa picada misturada com o pão ralado.

Leve de imediato ao forno pré-aquecido até a superfície alourar.
Fonte:
http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=96AB5D6C-C8B9-4CFF-B07A-13C90521AC0F&contentid=F49C20EF-B5FF-4B78-B7B3-DAD1577EFA5B

Salada colorida de frango


Ingredientes:

4 espargos verdes
sal
alguma folhas de alface roxa
1 rodela de ananás fresco
1 cacho pequeno de uvas pretas
2 kiwis
2 peitos de frango cozinhado
2 ovos cozidos
azeite
sumo de limão
1 romã

Preparação:

Limpe os espargos e cozinhe-os durante 2 minutos em água fervente com sal. Lave, corte as folhas de alface e espalhe-as numa saladeira.

Disponha por cima o ananás e os espargos, ambos aos pedacinhos, os bagos de uva lavados e cortados em metades, os kiwis descascados e cortados e sobre tudo disponha a carne cortada às tiras finas.

Descasque os ovos e separe as gemas das claras. Triture as gemas e adicione, sem parar de bater, azeite em quantidade suficiente para temperar a salada. Tempere com pouco sal e sumo de limão a gosto pessoal. Bata um pouco mais e incorpore as gemas picadas.

Deite este molho na saladeira, polvilhe com bagos de romã e guarde no frigorífico durante ½ hora antes de servir.
Fonte:
http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=375B5560-EC6E-445E-9E50-0D05BEA10B20&contentid=893A07FA-BA98-43EB-9040-393ED9EC90D9

sábado, 14 de agosto de 2010

Estenóse da Artéria Renal

Dr. Henry R. Black
Publicado em 06/10/2009



Olá eu sou o Dr. Henry Black, professor de medicina interna da Escola de Medicina da Universidade de Nova York e Presidente da Sociedade Americana de Hipertensão.

A estenose da artéria renal é uma questão importante para aqueles interessados em hipertensão desde a década de 40 com o “Gold Black Kidney” e outras tentativas para revascularizar a artéria renal.A interessante estenose de artéria renal tornou-se particularmente importante neste momento, pois a demografia e a patologia do que a estenose renal se assemelha mudou drasticamente à medida que envelhecemos e há mais aterosclerose.

Nos anos prévios, a fibrodisplasia muscular, que é uma doença primariamente de mulheres jovens, era a lesão da artéria renal à qual prestávamos mais atenção. Geralmente se apresenta em mulheres jovens, com elevações da pressão arterial de início súbito e era relativamente facilmente corrigida - caso você suspeitasse disso - com uma operação, e depois em seguida com angioplastia. Na realidade, os resultados para angioplastia ou cirurgia de artéria renal para mulheres ou homens jovens com fibrodisplasia muscular é extremamente impressionante.

Costumava ser aproximadamente 35 ou 40% dos casos e agora que compreendemos que a arteriosclerose pode também, da mesma forma, envolver a artéria renal, assim como as artérias carótidas, artérias coronárias e as grandes artérias dos membros inferiores. A arteriosclerose da artéria renal se tornou a causa de lesão mais comum, por volta de 90% das lesões da artéria renal que encontramos. Há um problema fundamental aqui, conhecemos a estenose da artéria renal, que é um diagnóstico anatômico, e há a hipertensão renovascular, que é um diagnóstico funcional. Só porque a artéria renal está mais estreita por uma placa aterosclerótica, não significa que essa seja a causa da pressão arterial elevada. Sabemos disso porque muitas vezes realizamos uma revascularização bem sucedida e a pressão arterial não diminui. E o contrário acontece, vemos lesões muito significativas e a pressão arterial não está elevada. Então, esses dois não estão muito verdadeiramente relacionados.

Então o importante a se compreender é: quando um clínico que observa, encontra ou procura uma lesão de artéria renal deve fazer algo em relação a isso? Esta tem sido uma questão particularmente complexa ao longo dos anos, porque quando procuramos? Em quem procuramos? Devemos submeter os indivíduos a morrer para procurar as lesões ou a tomar contraste com gadolíneo, se utilizarmos a ressonância magnética? Costumávamos ser muito críticos, nós especialistas em hipertensão arterial, com os cardiologistas, que faziam o cateterismo cardíaco e ignoravam as artérias renais. Então, agora, se tornou comum a realização do que costumávamos denominar de angiografia “drive-by”. À medida que eles estão deixando a artéria femoral, após terem realizado o cateterismo, avaliam as artérias renais para ver se há lesões e, se eles as encontram, procedem à colocação do stent ou fazem a angioplastia.

Mas o que era o problema fundamental, que eles não pareciam compreender é que, só porque as lesões estão presentes, não significa que a revascularização ajudará, seja a pressão arterial ou mais importante, a preservar a função renal, a qual deve ser a principal razão para tentar realizar esse procedimento. Ao longo das últimas décadas, ocorreram vários ensaios clínicos amplos, ASTRO na Europa e CORAL nos Estados Unidos, para tentar compreender isso, um dos problemas foi o cross over, os pacientes são randomizados para o tratamento medicamentoso, mas então seus médicos acreditam que alguma intervenção é necessária. Os outros problemas foram técnicos, não havia bons desenhos de cateteres para a artéria renal, as lesões do óstios da aorta são muito difíceis de penetrar e corrigir, mas nos últimos anos isto foi solucionado. E, agora, geralmente nós podemos implantar um stent ou proceder à angioplastia de maneira bem sucedida em quase 98% das lesões arteriais renais que descobrimos. Então o que devemos fazer? Seria interessante se pudéssemos decidir quem será beneficiado seja na pressão arterial, o que seria um pouco incomum, ou com a preservação da função renal, o que seria decisivo, à medida que a função renal decresce, a nefropatia isquêmica evolui e provavelmente evoluem para diálise. Também sabemos por vários estudos observacionais que forma realizados que pacientes com estenose de artéria renal têm muito mais doença coronariana, muita mais insuficiência cardíaca e muito mais acidentes vasculares encefálicos, então este é um fator de risco importante.

Na verdade a aterosclerose da artéria renal pode determinar o ônus da ateriosclerose com o qual lidamos. Stephen C. Textor e colaboradores da Mayo Clinic publicaram recentemente uma excelente revisão no Journal of American College of Cardiology que basicamente destaca que realmente ainda não sabemos quem será beneficiado, as evidências de que o tratamento intervencionista seria a colocação de stents ou angioplastia, qualquer um melhor do que tratamento clínico, ainda não foi encontrado. O que parece ser importante, no entanto, é uma redução drástica da função renal ou um aumento drástico na pressão arterial que poderia ser devido a uma lesão que se torna hemodinamicamente significativa, talvez 70%, talvez 50% mas nada menos do que isso. Esse é o momento de intervir e é quando poderá ser útil.

A alternativa à qual precisamos estar atentos é essa questão do tratamento medicamentoso agressivo, que significa que devemos controlar a glicemia, convencer o paciente a para de fumar, e eles são frequentemente tabagistas ou diabéticos, então isso é fundamental. Precisamos adquirir padrões para controlar a pressão arterial muito escrupulosamente, em cujo caso a angioplastia ou qualquer cirurgia não valerá à pena. Então, pense nisso quando vir um paciente cuja pressão arterial se torna elevada subitamente após ter sido bem controlada ou alguém cuja função renal diminui e você não pode explicar por nenhuma outra razão, essas são as pessoas nas quais provavelmente vale à pena realizar o procedimento com uma lesão como essa. Melhore o tratamento medicamentoso antes talvez, antes de fazer qualquer procedimento intervencionista. Este será um problema crescente. Atualmente temos aproximadamente 35.000 procedimentos realizados sem nenhuma evidência de que eles realmente funcionam ou são úteis. Muito obrigado.


informação sobre o autor: Henry R. Black, MD, Professor de Medicina interna, Diretor de pesquisa em hipertensão, New York University School of Medicine, NYU Center for the Prevention of Cardiovascular Disease, Nova York, NY.

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Doação de Òrgãos

Olá blogueiro,
É muito importante também incentivar a doação de órgãos e conscientizar as pessoas sobre a importância deste gesto de solidariedade.
Para ser doador de órgãos não é preciso deixar nada por escrito. O passo principal é avisar a família sobre a vontade de doar. Os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. Divulgue a ideia e salve vidas!
Para mais informações: comunicacao@saude.gov.br
Ministério da Saúde

Doem pois eu que tenho muitas doenças que já não tenho um Rim, a visicula, um Ovário tenho problemas no Estómago, e tenho um supro no coração, já pedi a meu marido para dar o auturização para Doação dos Òrgãos que poder ser Doados, como também já falei com o meu médico (não sei se com o atual ou o antigo) sobre essa minha vontade lembre-se que podem estar a salvar uma vida quem sabe a de um amigo ou de um familiar neste momento tem o filho de uma amiga hás espera de um Rim já está a fazer dialise 3 vezes por semana e aimda é muito novo. Espero que está mensagem de alerta mode a mente dos cidadãos do meu País quem é Portugal com muito Orgulho meu.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Infeccção Urinária

A infecção urinária baixa, também designada cistite aguda, é a infecção da bexiga. Os microorganismos mais frequentes são as bactérias coliformes, sobretudo a Escherichia coli, e as bactérias Gram-positivas. A via de infecção é, habitualmente, o movimento ascendente das bactérias através da uretra, pelo que é mais frequente no sexo feminino

A infecção urinária baixa ou cistite é a infecção do tracto urinário baixo, envolvendo a bexiga. A cistite é classificada como uma infecção não complicada das vias urinárias, dado não envolver outros órgãos, como o rim. Habitualmente é provocada por bactérias, com origem na flora intestinal de homens e mulheres, que progridem no sentido ascendente ao longo da uretra ("tubo" que liga o exterior à bexiga), atingindo desta forma a bexiga e produzindo infecção.

Quais as causas

A infecção urinária é provocada por bactérias coliformes, como a Escherichia col, e, ocasionalmente, por bactérias Gram-positivas, como o Enterococos. Outros agentes menos frequentes são o Estafilococos, a Klebsiella e o Proteus. Mais raramente, podem coexistir agentes múltiplos ou pode ocorrer uma cistite viral, mais frequente nas crianças.

A cistite é uma infecção frequente, que afecta tanto homens como mulheres, embora seja muito mais frequente nestas últimas por possuírem a uretra de menores dimensões, facilitando a chegada das bactérias à bexiga.

Quais os sintomas

Na maioria dos casos, os indivíduos infectados referem sintomas irritativos na altura da micção - disúria (ardor a urinar), urgência urinária (necessidade imperiosa de urinar) e polaquiúria (aumento da frequência das micções), podendo coexistir uma sensação de desconforto no baixo-ventre. O início dos sintomas costuma ser rápido e, nas mulheres, é frequente serem após o coito, pois este facilita a ascensão das bactérias na uretra. Habitualmente não há febre e o exame físico é normal.

A urina pode ser turva ou sanguinolenta e, habitualmente, apresenta um cheiro desagradável. Nos idosos pode não haver sintomas; nas crianças são mais frequentes sintomas inespecíficos como a febre, diarreia ou vómitos.

Como se diagnostica

O diagnóstico é suspeitado pelas queixas e confirmado pela análise tipo II à urina. O diagnóstico etiológico, ou seja, o que identifica o microorganismo responsável pela infecção, depende da realização da urinocultura ("urina asséptica"). Esta análise é dispensável na 1ª infecção urinária, mas é obrigatória nas infecções subsequentes, pois permite identificar a bactéria implicada e o antibiótico mais apropriado. No homem, a cistite está frequentemente associada a outras situações - prostatite, cálculos, retenção urinária - que devem ser excluídas.

Se se suspeitar de obstrução do tracto urinário ou envolvimento renal, ou se as infecções urinárias forem muito repetidas, deve ser realizada uma ecografia.

Como se desenvolve

A cistite é provocada por uma bactéria que, tendo origem na flora intestinal, consegue ascender na uretra e infectar a bexiga. Os sintomas implicam a procura do médico, que irá prescrever um antibiótico.

Quando as bactérias responsáveis pela infecção são resistentes ao antibiótico prescrito, ou se a infecção não é tratada, irá perpetuar-se podendo originar situações mais complexas como a pielonefrite (infecção do rim), passagem de bactérias para o sangue ou reinfecções urinárias.

Formas de tratamento

A cistite costuma melhorar rapidamente após início do tratamento com antibiótico (nitrofurantoína, trimetoprim/sulfametoxazol, quinolonas) durante 3 dias. Na gravidez, diabetes, uso de diafragma, idade superior a 65 anos ou sintomas durante mais de 7 dias, o antibiótico deve ser tomado durante 7 dias.

Na maioria dos casos, o antibiótico dado empiricamente, ou seja, sem se saber a bactéria implicada, é suficiente. Nalguns casos, em que as bactérias são diferentes das habituais ou resistentes aos antibióticos mais frequentemente prescritos, é fundamental o conhecimento da bactéria e do seu espectro de sensibilidade aos antibióticos, dado pela urina asséptica.

Formas de prevenção

Seguir as recomendações de utilização de diafragma ou espermicida. Realizar a análise urina II, com a frequência recomendada durante a gravidez.

Doenças comuns como diferenciar Habitualmente, os sintomas, a observação do doente e a realização de exames (como a urina II, a urina asséptica e a ecografia pélvica), permitem distinguir a cistite de outras doenças. Salientam-se a infecção ginecológica e a doença inflamatória pélvica na mulher, e a prostatite e uretrite no homem.

As doenças não infecciosas que, muito raramente, poderão ser confundidas com a cistite são o tumor da bexiga, situações pós-irradiação da pélvis ou quimioterapia, cistite intersticial, disfunção da micção ou distúrbios psicossomáticos.

Outras designações

Cistite, colibacilo.

Quando consultar o médico especialista

Os sintomas indicados justificam a procura do médico assistente para prescrição de antibiótico após realização da análise urina II e, se estiver indicado, realização da análise urina asséptica.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FUNÇÃO RENAL



Os rins são duas glândulas de cor vermelha escura situadas simetricamente nos lados da coluna vertebral, na região lombar. Medem 10 cm de largura e pesam cerca de 150 gr cada um. O peritóneo, membrana serosa que cobre a superfície interior do abdómen, prende-os fortemente contra a parede abdominal.

A extremidade superior de cada rim é coberta por uma glândula endócrina, a glândula supra-renal. O sangue que se vai depurar passa pela artéria renal até aos rins e sai pela veia renal, debaixo do envoltório granuloso formado pelos glóbulos glomerulos de Malpighi. Tais glomérulos são constituídos por capilares sanguíneos, artérias, e estão envoltos na cápsula de Bowman, que é uma bolsa que continua com o tubo uriníferos.

Cada rim contém dois milhões destes tubos, agrupados em feixes piramidais. São os que contém a urina, a qual passa à pélvis renal e daí aos uréteres, que são o conduto excretor do rim que comunica a pélvis com a bexiga.

A bexiga tem um comprimento aproximado de 30cm e um diâmetro de 5mm. Nela deposita-se a urina até o momento da sua expulsão para o exterior.


O rim serve como verdadeiro órgão depurador ou filtro do resto dos produtos de resíduos, provenientes das combustões respiratórias, defecação, excreção e secreção. Os termos defecação, excreção e secreção podem ser confundidos.
A defecação refere-se à eliminação, pelo orifício anal, de resíduos e elementos sem digerir que, em conjunto, se chamam fezes; o alimento ingerido que não tenha entrado em nenhuma célula do organismo nem tomado parte no metabolismo celular e que pelo mesmo não pode ser considerado como resíduo metabólico.

A excreção refere-se à eliminação de substâncias que já não vão ser utilizadas no organismo e que procedem das células e da corrente sanguínea. A excreção de resíduos pelos rins representa um gasto de energia das células, em troca, o acto da defecação não requer este esforço por parte das que forram as paredes intestinais.

Secreção é a liberação por parte de uma célula de alguma substância que se utiliza noutra parte do organismo de modo funcional; por exemplo, as glândulas salivares segregam saliva utilizada na boca e no estômago para a digestão. Nas secreções estão compreendidas as actividades das células secretoras, pelo que se requer que estas consumam energia.

O sistema excretor é formado pelo aparelho urinário que compreende duas glândulas secretoras, onde se elabora a urina. Os rins são dois condutos colectores que recolhem a urina na saída dos rins. Os uréteres são órgãos receptores da urina, a bexiga, e um conduto secretor que a derrama no exterior, a uretra. As glândulas sudoríparas participam deste sistema excretando entre um 10% e um 5% de resíduos metabólicos através do suor, que é composto pelas mesmas substâncias que a urina, mas numa concentração muito mais baixa. A urina é um líquido transparente, de cor amarelada e leva dissolvidas varias substâncias. Um litro de urina contém normalmente água,10 mg de cloreto de sódio e dois produtos tóxicos: a uréia (25 gr) e o ácido úrico (0,5 gr). A uréia é elaborada no fígado com os produtos procedentes da combustão das proteínas e que ali são levados pelo sangue. Sabe-se que, na respiração celular, o produto resultante é o anidrido carbônico e a água, que procedem da oxidação dos lípidos e glucidos. Das proteínas procede o nitrogênio que, ao não poder ser eliminado pelos pulmões, é conduzido pelo sangue ao fígado e ali transformado em uréia. A proporção de uréia na urina aumenta com um regime alimentício de carne e diminui com um regime vegetariano. Em certas afecções a urina pode conter outras substâncias, por exemplo: no caso da diabetes que traz excessiva proporção de glicose.

A bexiga é uma bolsa muscular e elástica que se encontra na parte inferior do abdomem e está destinada a recolher a urina que é trazida pelos uréteres. Sua capacidade variável é em média de um terço de litro. A uretra é um conduto pelo qual é expulsada a urina ao exterior, empurrada pela contracção vesical; abre-se ao exterior pelo meato urinário e sua base está rodeada pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado à vontade e resistir ao desejo de urinar

Aproximadamente uma em cada 200 pessoas desenvolvem pedra no rim. Cerca de 80% destas pessoas eliminarão a mesma espontaneamente, junto com a urina. Os 20% restantes necessitarão de alguma forma de tratamento. As pessoas que já tiveram um cálculo urológico tem uma chance de 50% de vir a desenvolver um novo nos próximos 5 a 10 anos.

Achamos importante salientar alguns dos factores que podem aumentar o risco de poderem desenvolver um cálculo urológico:

1. Problemas no processo de absorção ou eliminação dos produtos que podem formar cristais;
2. Casos de cálculos urológicos na família (condição genética);
3. O hábito de consumir uma pequena quantidade de líquidos;
4. Desordens intestinais;
5. Gota.

Muito mais poderíamos dizer, porém estas informações generalistas tem o fim primário para alertar as pessoas, levá-las a pensar que a Prevenção na Saúde é um bem insubstituível.

Obrigado pela sua atenção.



Para mais informações consulte o seu médico

RECOMENDAÇÕES DIVERSAS PARA TRANSPLANTADOS (ALIMENTAÇÃO)

INTRODUÇÃO

Como se sabe o método que conduz a uma maior e melhor qualidade de vida e geralmente conduz a uma maior sobrevida do Insuficiente Renal Crónico é o método de Transplante Renal.

Cada vez mais actualmente a sobrevida do Transplante é maior, tendo em conta a medicação anti-rejeição a que os mesmos ficam sujeitos.

O transplantado deverá ter sempre em mente que o Rim implantado não é ilimitado, logo o retorno à diálise, depende muito de si.

Existem os membros da equipe de transplante, nefrologistas, enfermagem de transplante e nutricionista, que estarão sempre trabalhando consigo, proporcionando as informações necessárias em relação à manutenção do seu novo Rim, continuando afirmar que tal apoio dependerá sempre e sempre de si.


FALANDO UM POUCO SOBRE MEDICAÇÃO

Como os Doentes em diálise, os transplantados não deixam de ter de tomar uma série de medicamentos, necessários à conservação do Rim transplantado, mas, poderá criar outras disfunções, variando de doente para doente, dependendo das doses ou outros factores, como passamos a exemplificar:

- Ciclosporina (sandimmun Neoral - pode associar-se a hipertensão, toxidade renal dependendo da dose, aumento das gengivas, crescimento de pêlos, aumento do colesterol e por vezes aparecimento de diabetes.

- Prednisolona (Lepicortinolo) - poderá causar agravamento de diabetes, aumento de peso, cara de lua cheia, hipertensão, aumento do colesterol, gastrite ou úlcera e alterações ósseas.

- Azatioprina (Imuran) – pode ocasionar alterações hepáticas e baixa de glóbulos brancos.

- Micofenolato de Mofetil (Cellcept) – poderá por vezes criar diarreia e vómitos. Pode também ocasionar baixa de glóbulos brancos e anemia.

- Tacrolimus (Prograf) – poderá associar-se a hipertensão, toxidade real dependente da dose e por vezes aparecimento de diabetes.

- Rapamicina (Rapamune) – pode associar-se ao aumento das gorduras no sangue (colesterol e triglicerídeos).

Porém, para além dos imunossupressores, é natural e necessário que tenha de tomar outros medicamentos de forma continuada, para tratar ou prevenir muitas das alterações associadas ao transplante, que são:

Ø Medicamentos para controlar a tensão arterial

Ø Medicamentos para o colesterol

Ø Protectores gástricos

Ø Antibióticos

Deverá falar com o seu médico, considerando que alguns destes fármacos poderão interferir com a Ciclosporina ou o Tracolimus, pois poderá aumentar ou diminuir os níveis sanguíneos, perturbando a sua acção no sentido da toxidade ou rejeição.



PROBLEMAS A TER EM CONTA APÓS O TRANSPLANTE

1. Rejeição

O nosso organismo defende-se das agressões estranhas (infecções, corpos estranhos) reagindo criando anticorpos. Exemplos, quando se tem uma gripe ou um abcesso, o organismo fabrica anticorpos destinados a destruir o micróbio. Assim, também são fabricados anticorpos contra o rim transplantado, o que poderá vir a criar uma rejeição. Se tal acontecer e iniciando-se um processo de degradação da função renal, poderá por vezes levar à destruição do transplante renal.

A vigilância e as consultas regulares é imperiosa, considerando que o mais frequente é o primeiro ano. Dever-se-á por tal ter em conta as consultas regulares que poderão permitir detectar precocemente a rejeição e em muitos casos ser tratado de forma eficaz.

2. Infecções

Como se sabe as infecções e todos os transplantados, disso são informados, que após o transplante, são mais frequentes e podem ser mais graves. O contacto com doentes com doenças infecto-contagiosas (sarampo, varicela, tuberculose, etc. deve ser evitado. Sempre que o transplantado apresente um quadro de febres, deve de imediato procurar o seu médico.

3. Doenças cardíacas e vasculares

É frequente a hipertensão arterial e o aumento das gorduras do sangue (colesterol), triglicerídeos) após o transplante renal.

Como é óbvio e fundamental importa que o transplantado, controle a tensão arterial e as gorduras, para prevenir as doenças cardíacas e vasculares. Deverá ter em atenção a alimentação, não fumar fazer alguns exercícios físicos, não violentos.

4. Tumores

Nomeadamente o risco de tumores na pele, aumenta após o transplante.
Sempre que exista o aparecimento de gânglios ou alterações na pele devem ser de imediato referidos ao seu médico. Deverá ter cuidado com a exposição solar e se o fizer não esquecer sempre, de usar protectores solares, pois é um meio de prevenir que tal possa acontecer. Não esquecer também que deverá abandonar o tabaco que é também importante.

5. Obesidade

Após o transplante renal o apetite aumenta até pela liberalização da dieta, o que alguns casos conduz ao aumento de peso e obesidade. È importante ter em conta que independentemente de não estar a fazer diálise, deverá ter em conta uma alimentação não descuidada e controlar sempre o seu peso.



RECOMENDAÇÕES GERAIS

1. Medicação

A forma de prevenir a rejeição é sempre tomar os medicamentos imunossupressores. Deverá tomar a medicação prescrita sempre a mesma hora e não descuidar as doses prescritas. Não esquecer que se não tomou a medicação na hora que normalmente faz e faltarem ainda cerca de 4 horas, para a toma seguinte, deverá efectuá-la. Os vómitos podem alterar a absorção dos medicamentos, neste caso deve consultar o seu médico.

2. Medir a temperatura

Deverá ter em atenção à mesma, pois é um sinal de infecção ou possível rejeição. Se tiver febre mais que um dia deve contactar a equipe de transplante.

3. Medir a tensão arterial

A enfermeira da consulta de transplante pode e deve ensiná-lo a medir a sua tensão arterial e o pulso. Torna-se imperioso que nós tenhamos a responsabilidade no apoio no nosso transplante, sem sempre termos que recorrer ao médico ou enfermagem para tal. Se verificar aumento das tensões deve então recorrer ao seu médico para lhe comunicar.

4. Quantidade de urina e peso

A quantidade de urina produzida após o transplante é variável, dependendo da quantidade de líquidos ingeridos.

Se verificar alteração da cor da mesma ou diminuição bastante da quantidade aumento de peso (superior que meio quilo por semana) ou aparecimento de edemas (inchaço) deve contactar a equipe de transplante.

5. Cuidados e higiene

Deverá ter cuidados acrescidos com a higiene dentária, escovar os dentes após as refeições ir ao dentista regularmente para prevenir as infecções e as cáries dentárias.

O mesmo acontecendo com a pele e o cabelo, pois assim reduz-se o risco de infecções.

6. Actividade física

O exercício físico regular ajuda a controlar o peso e previne as doenças cardiovasculares.

Mexa-se. Faça exercício físico. Ande pelo menos 30 minutos por dia a pé.

7. Actividade sexual e fertilidade

A actividade sexual pode ser iniciada logo que o deseje.

Após o transplante há recuperação de fertilidade. A gravidez com sucesso é possível, desde que o rim funcione bem e não haja, entre outros, hipertensão grave. É recomendável esperar 1 a 2 anos após o transplante, pelo que, durante este período se devem usar métodos para evitar a gravidez.

8. Cuidados com a alimentação

Após o transplante renal as restrições alimentares de potássio e fósforo, características do período de diálise, deixam de ser necessárias, pelo menos na maior parte dos casos.

Como os transplantados sabem, verifica-se um aumento de apetite, quer devido a alguma medicação imunossupressora, quer devido a uma nova sensação de liberdade e bem-estar. No entanto, é necessário controlar esse apetite desde o principio, uma vez que os excessos alimentares após o transplante renal contribuem para o aumento de peso, muitas vezes excessivas. Surge então a obesidade, a hipertensão arterial, o colesterol elevado, a diabetes, etc.. Assim importa que o transplantado renal tenha uma alimentação correcta, equilibrada e variada e modifique alguns maus hábitos e estilos de vida para não perder um bem tão precioso que é o seu Transplante Renal.

Previna-se para que muito longe esteja o retrocesso para Hemodiálise.

Deixamos aqui alguns conselhos práticos que importa nunca os esquecer, com o nosso agradecimento pela documentação fornecida aos Transplantados, pela Unidade de Transplante Renal do H.G.S.A. e porque os mesmos nos dizem respeito, utilizamos em parte o seu conteúdo, no nosso site, com o fim de lhe dar mais relevo, que foi o que presidiu à sua autora, Enfª. Maria José Figueiredo, a quem agradecemos reconhecidamente, em prol dos Insuficientes Renais Crónicos e Transplantados.

PREVINA-SE, SIGA OS CONSELHOS AQUI DESCRITOS E ASSIM CONSEGUIRÁ UMA MAIOR LONGEVIDADE DO SEU TRANSPLANTE.


NÃO ESQUEÇA NUNCA DE CONSULTAR O SEU MÉDICO!!

Fonte
:http://www.adrnp-sede.org.pt/diversos/div_3.html

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Moda









Vou deixar aqui algumas peças de roupa que eu gosto e que são boas agora para o Verão reparem do bem macacão é lindo para ir a uma festa ou até para ir ahá praia espero que gostem podem ver mais em: http//www.shopstorebrasil.blogspot.com/