Onde há pedras na bexiga?
Embora as pedras (cálculos) possam ter origem a partir da bexiga para os rins, na maioria dos casos desenvolvem-se na bexiga. Ocorrem frequentemente após a dificuldade em expelir a urina, geralmente devido à obstrução por aumento da próstata, estreitamento da uretra, problemas funcionais de esvaziamento da urina, etc.
Eles também podem ser causadas por infecções ou corpos estranhos introduzidos na bexiga (sondas, etc). Não admira que a maioria destes cálculos ocorrem em homens, geralmente mais de 50 anos.
Quais são os sintomas de cálculos biliares?
Muitas pessoas vivem anos com pedras na bexiga sem consultar um médico, atribuindo seus sintomas, tais como problemas de próstata. As pedras podem causar dor durante a micção, irritação da mucosa (revestimento interno) da bexiga. Por esta razão, o desconforto pode ser maior em relação ao exercício. Além disso, as pedras também podem causar o aparecimento de vestígios de sangue na urina e normalmente é visto no final da micção.
As pedras produzem uma interrupção do fluxo de urina da bexiga para a uretra, o tubo através do qual a urina é eliminada. Se uma pedra fica presa na uretra, o fluxo urinário de repente desaparece. A resolução do problema, é a condição sine qua non, é claro, a persistência dos sintomas e até mesmo a aparência de novas, tais como infecções do trato urinário.
Como detectar pedras na bexiga?
Os cálculos biliares são detectados por ultra-som ou radiografia. Neste último caso, devemos ter em mente que existem algumas pedras (ácido úrico) que não podem ser vistas em radiografias simples e exigem um exame de contraste (urografia chamada) para serem detectadas. Elas também podem ser vistas quando se realiza uma cistoscopia, que envolve a inserção na bexiga através da uretra, de um instrumento de tubo, que permite ver imagens ampliadas do interior.
Como são as pedras na bexiga?
Não existe um tratamento com medicamentos que resolva o problema na maioria dos casos. As pedras menores podem ser removidas durante a cistoscopia (anestesia local), usando uma pinça especial. Quando estão há mais tempo no corpo, a extração de pedras exige uma intervenção mais complexa. Pode-se fazer uma fragmentação da pedra através do escopo (usando pinças de controle remoto que esmagam as pedras, mas também pode ser usado para esta finalidade o ultra-som, laser, etc.), Ou através de cirurgia aberta (abertura da bexiga através de uma pequena incisão no abdômen).
Não se esqueça que além de extrair as pedras, temos de agir sobre a causa que levou (obstrução urinária, infecção etc).
Fonte:http://www.doctoralia.com.br/enfermidade/pedras+calculos+na+bexiga-13892
Quem Sou: uma Doente Renal (Não Transplantada e não faço dialise nem homodialise) que criou este Blogue para trocar experiências com outras pessoas e contar a sua experiência, entre outras coisas, como Culinária, O que gosto de fazer nos tempos livres, e alguma opinião médica, se for possível.
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quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
PEDRA NA VESÍCULA | Sintomas e cirurgia
A vesícula biliar é uma pequena bolsa em forma de pera, localizada no quadrante superior direito do abdômen, logo abaixo do fígado. Colelitíase é o nome que damos à presença de pedras dentro da vesícula, uma condição que pode ser assintomática em alguns casos, mas pode também provocar intensa dor abdominal se houver inflamação da vesícula.
Neste texto vamos abordar os seguintes tópicos sobre a vesícula:
A vesícula é uma pequena bolsa localizada abaixo do fígado, cuja principal função é armazenar a bile, um líquido amarelo-esverdeado, rico em colesterol, pigmentos e bicarbonato, produzido pelo próprio fígado. A bile é uma substância que auxilia na digestão das gorduras da alimentação.
A bile, após sua produção pelas células do fígado, é escoada pelos ductos hepáticos até as vias biliares, juntando-se a substâncias produzidas no pâncreas, formando, assim, um suco de enzimas essencial para a digestão dos alimentos. Esta mistura é lançada no duodeno, onde irá encontrar com os alimentos recém saídos do estômago.
Como a bile é uma substância usada na digestão, não há necessidade de liberá-la para o duodeno quando não há comida saindo do estômago. Por isso, enquanto estamos de estômago vazio, a saída da via biliar fica fechada e toda a bile produzida é armazenada na vesícula biliar.
Portanto, quando estamos em jejum, a bile produzida pelo fígado fica sendo armazenada na vesícula. Quando comemos, a vesícula se contrai e expulsa a bile em direção às vias biliares, para que estas possam chegar ao duodeno.
A capacidade de armazenamento da vesícula é de mais ou menos 50 ml, o que não é muita coisa. A solução encontrada pelo organismo para suprir esta pequena capacidade de armazenamento foi concentrar ao máximo a bile para que ela, ao se dissolver no suco pancreático e aos alimentos, tenha uma ação muito potente. Para concentrar a bile, a vesícula começa a perder água, tornando-a cada vez mais espessa e muito mais forte do que a bile originalmente produzida pelo fígado.
O processo de concentração da bile na vesícula é feito de modo a torná-la mais espessa, porém, sem que a mesma se solidifique. As pedras na vesícula, chamadas de colelitíase ou cálculo biliar, surgem quando ocorre um desequilíbrio entre a quantidade de água e as substâncias presentes na bile. A pedra pode surgir quando a quantidade de água retirada da vesícula biliar for excessiva ou quando quantidade de substâncias na bile, como colesterol e pigmentos, estiver em quantidades exageradas, tornando-a saturada.
A lama biliar é um estágio logo antes da solidificação da bile. É uma bile gelatinosa, muito espessa. Na maioria dos casos a lama biliar não causa sintomas e acaba sendo eliminada normalmente pela vesícula. A lama biliar é um achado comum na vesícula de mulheres grávidas. O problema da lama é que ela é um grande fator de risco para formação dos cálculos biliares, principalmente aqueles formados por colesterol. O paciente que tem lama está a um passo de formar pedras.
A maioria das pessoas com pedras na vesícula não apresenta sintomas. As pedrinhas ficam lá dentro da vesícula, quietinhas, sem causar nenhum problema. Às vezes, são tão pequenas que saem junto da bile e acabam sendo eliminadas nas fezes, sem que o paciente tome ciência do fato.
Os sintomas começam a surgir quando a pedra torna-se maior que o orifício de saída da vesícula. Uma pedra grande pode ficar impactada na saída da vesícula biliar, impedindo a drenagem do restante da bile. Quando o paciente se alimenta, o estômago e o duodeno enviam sinais à vesícula avisando que está chegando comida, fazendo com que a mesma se contraia. O problema é que a saída está obstruída e a contração acaba gerando uma grande pressão dentro da vesícula, levando à típica dor da cólica biliar.
A cólica biliar é uma forte dor no lado direito do abdome, abaixo das costelas, que ocorre habitualmente após uma refeição. Quanto mais gordurosa for a alimentação, maior é o estímulo para contração da vesícula e, consequentemente, mais intensa é a cólica biliar. A dor em geral ocorre 1 hora após a refeição, momento em que o alimento começa a chegar ao duodeno. Depois que o alimento todo passa pelo duodeno, a vesícula relaxa, a pressão dentro dela diminui e a dor desaparece. A cólica biliar é, portanto, uma dor tipicamente associada à alimentação.
Em alguns casos o paciente apresenta múltiplos cálculos dentro da sua vesícula. Quanto maior o número de pedras, maior a chance de ocorrerem obstruções e sintomas.
Colecistite
A colecistite é a inflamação da vesícula biliar que ocorre normalmente após obstrução frequente da mesma por uma pedra. A vesícula obstruída fica mais susceptível a infecções e inflamações. Bactérias naturais dos intestinos, como E.coli, Enterococo, Klebsiella e Enterobacter, costumam infectar a bile que fica estagnada dentro da vesícula obstruída, levando ao quadro de colecistite infecciosa. A colecistite (inflamação da vesícula) é, portanto, uma complicação da colelitíase (pedra na vesícula).
Ao contrário da cólica biliar onde a dor é limitada e desaparece após o relaxamento da vesícula fora dos períodos de alimentação, na colecistite a vesícula torna-se permanentemente inflamada e a dor é constante, estando habitualmente associada a vômitos e febre. Na colecistite a dor também pode piorar com a alimentação, mas não desaparece por completo com o jejum.
Curiosamente, cerca de 10% dos pacientes com colecistite não apresentam evidências de pedras na vesícula, não havendo causa aparente para o surgimento da inflamação.
E quando a pedra fica presa nas vias biliares?
Além da cólica biliar e da colecistite, a pedra na vesícula pode causar ainda outro problema. Alguns cálculos são pequenos o suficiente para sair da vesícula, mas são maiores que o diâmetro das vias biliares, ficando impactado nas mesmas, sem conseguir chegar ao duodeno. A impactação de uma pedra nos ductos biliares também causa obstrução à passagem da bile. Este quadro se chamacoledocolitíase.
Quando há obstrução apenas da vesícula, a bile armazenada fica estagnada, mas a bile que continua sendo produzida no fígado consegue ser normalmente escoada pelas vias biliares. Por outro lado, quando a pedra impacta na via biliar, nem a bile do fígado nem a bile da vesícula conseguem ultrapassar a barreira. Esta bile represada volta para o fígado e começa a ser absorvida pelo sangue, levando a um quadro chamado icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos devido ao acumulo de bilirrubina (bile) no sangue e na pele. A icterícia também ocorre em outras doenças do fígado, como hepatite e cirrose (leia: ICTERÍCIA | Neonatal e adulto).
Um quadro ainda mais grave surge quando a bile obstruída é contaminada por alguma bactéria vinda dos intestinos. Assim como a bile estagnada na vesícula pode se infectar causando a colecistite, a bile estagnada nas vias biliares quando contaminada provoca um quadro chamado colangite. A colangite é uma infecção grave das vias biliares, uma situação que costuma levar à sepse e tem alta mortalidade (leia: SEPSE / CHOQUE SÉPTICO).
Pancreatite por cálculo biliar
Um terceiro modo de obstrução causado por uma cálculo biliar é a impactação da pedra na saída do ducto do pâncreas. Neste caso, a pedra impede a secreção das enzimas do pâncreas, levando a um quadro de pancreatite aguda (leia: PANCREATITE CRÔNICA E PANCREATITE AGUDA).
O exame inicial para o diagnóstico das doenças da vesícula e das vias biliares é a ultrassonografia. No paciente com dor abdominal o diagnóstico é feito em duas partes, primeiro identificamos a presença da(s) pedra(s) e depois tentamos saber se estas são a causa dos sintomas. Pedras na vesícula são muito comuns e nem toda dor abdominal pode ser atribuídas às mesmas. Muitas vezes o paciente tem uma gastrite, mas acaba culpando uma pedra assintomática pela sua dor. Tanto a cólica biliar quanto a colecistite possuem quadro clínico característico. Não basta achar uma pedra na vesícula para achar que o diagnóstico de qualquer dor abdominal estará feito (leia: DOR NA BARRIGA | DOR ABDOMINAL | Principais causas).
Exames como a cintilografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada podem ser úteis quando há dúvidas se existe inflamação ou não vesícula.
Nos pacientes assintomáticos, que encontram uma pedra acidentalmente em exames de rotina, em geral, a conduta é expectante. Trabalhos mostram que menos de 15% das pessoas com pedras desenvolvem sintomas em um prazo de 10 anos. Além disso, a maioria dos pacientes que apresenta sintomas pelo cálculo biliar o fazem como cólica biliar, e não colecistite, colangite ou pancreatite. Portanto, a não ser que haja outros dados na história clínica, habitualmente não se leva à cirurgia pacientes com colelitíase assintomática.
Se o paciente apresenta sintomas da pedra, mesmo que somente cólicas biliares, a cirurgia está indicada. O tratamento mais comum nestes casos é a colecistectomia, retirada cirúrgica da vesícula. A colecistectomia pode ser feita por cirurgia tradicional ou por laparoscopia. Atualmente a cirurgia laparoscópica é a mais usada.
Nos casos de colangite, cálculos nas vias biliares ou pancreatite, o procedimento também é cirúrgico e visa a desobstrução das vias biliares. Após a desobstrução, retira-se também a vesícula no mesmo ato cirúrgico para evitar recorrências.
A vesícula é um órgão importante, mas não é vital. A maioria dos pacientes sem vesícula vive sem grandes problemas. Os principais sintomas que surgem após a retirada da vesícula são aumento dos gases e fezes mais amolecidas, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.
Nos pacientes com pedras predominantemente de colesterol e sem evidências de complicações, há a opção pelo tratamento com remédios. Existe uma substância chamada ácido ursodeoxicólico, ou ursodiol, que dissolve este tipo de cálculo. Através da tomografia computadorizada muitas vezes é possível avaliar a composição das pedras e indicar o tratamento com remédios. O tratamento com esta droga é bem lento e pode durar anos até dissolver totalmente a pedra. Se o paciente estiver tendo cólicas biliares, este tipo de tratamento não está indicado, pois ninguém vai manter o paciente com dor por tanto tempo.
Existe ainda a opção pelo tratamento com ondas de choque (litotripsia), semelhante ao feito com o cálculo renal.
O grande problema do tratamento não cirúrgico é a alta taxa de recorrência das pedras. Mais de 50% dos pacientes voltam a apresentar pedras em um intervalo de 5 anos.
Cálculos formados pelo uso do antibiótico ceftriaxona costumam desaparecer espontaneamente algumas semanas após a suspensão do medicamento.
Fonte:http://www.mdsaude.com/2009/05/pedra-na-vesicula-e-colecistite.html#.UXZlP7WG3k0
Neste texto vamos abordar os seguintes tópicos sobre a vesícula:
- Para que serve a vesícula.
- Como surgem as pedras na vesícula.
- Lama biliar
- Fatores de risco para pedra na vesícula.
- Quais são os sintomas da pedra na vesícula.
- O que é colecistite.
- Complicações da pedra na vesícula.
- Qual é o tratamento para pedras na vesícula
Para que serve a vesícula?
A vesícula é uma pequena bolsa localizada abaixo do fígado, cuja principal função é armazenar a bile, um líquido amarelo-esverdeado, rico em colesterol, pigmentos e bicarbonato, produzido pelo próprio fígado. A bile é uma substância que auxilia na digestão das gorduras da alimentação.
Como age a bile?
A bile, após sua produção pelas células do fígado, é escoada pelos ductos hepáticos até as vias biliares, juntando-se a substâncias produzidas no pâncreas, formando, assim, um suco de enzimas essencial para a digestão dos alimentos. Esta mistura é lançada no duodeno, onde irá encontrar com os alimentos recém saídos do estômago.
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Vias biliares - locais comuns de impactação do cálculo biliar (clique p/ampliar) |
Portanto, quando estamos em jejum, a bile produzida pelo fígado fica sendo armazenada na vesícula. Quando comemos, a vesícula se contrai e expulsa a bile em direção às vias biliares, para que estas possam chegar ao duodeno.
A capacidade de armazenamento da vesícula é de mais ou menos 50 ml, o que não é muita coisa. A solução encontrada pelo organismo para suprir esta pequena capacidade de armazenamento foi concentrar ao máximo a bile para que ela, ao se dissolver no suco pancreático e aos alimentos, tenha uma ação muito potente. Para concentrar a bile, a vesícula começa a perder água, tornando-a cada vez mais espessa e muito mais forte do que a bile originalmente produzida pelo fígado.
Como surgem as pedras na vesícula (colelitíase)?
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Múltiplas pedras na vesícula |
Lama biliar
A lama biliar é um estágio logo antes da solidificação da bile. É uma bile gelatinosa, muito espessa. Na maioria dos casos a lama biliar não causa sintomas e acaba sendo eliminada normalmente pela vesícula. A lama biliar é um achado comum na vesícula de mulheres grávidas. O problema da lama é que ela é um grande fator de risco para formação dos cálculos biliares, principalmente aqueles formados por colesterol. O paciente que tem lama está a um passo de formar pedras.
Fatores de risco para a colelitíase
- Idade: incomum em pessoas jovens, o risco de se desenvolver colelitíase (cálculo na vesícula) é 4x maior a partir dos 40 anos de idade.
- Sexo: a pedra na vesícula é 3x mais comuns em mulheres, provavelmente como resultado da ação do estrogênio sobre a bile. Após a menopausa, o risco de desenvolver pedras cai bastante, tornando-se semelhantes ao dos homens.
- Gravidez: o excesso de estrogênio durante a gestação aumenta a saturação da bile.
- Reposição hormonal: outro mecanismo em que o estrogênio está envolvido.
- Obesidade: é o principal fator de risco em jovens, principalmente do sexo feminino (leia: OBESIDADE | Definições e consequências).
- História familiar positiva: ter parentes de 1º grau com história de pedras na vesícula aumenta em 2x o risco.
- Rápida perda de peso: grandes perdas de peso em pouco tempo ou dietas com muito baixa caloria também são fatores de risco e estão associados ao surgimento de lama biliar.
- Diabetes (leia: DIABETES MELLITUS | Sintomas, tipos e diagnóstico).
- Cirrose (leia: CIRROSE HEPÁTICA - Causas e Sintomas).
- Jejum prolongado: quanto maior o tempo da bile na vesícula, mais desidratada ela fica e maior o risco de formação de pedras. Jejum prolongado também pode causar lama biliar.
- Medicamentos: Ceftriaxona, anticoncepcionais e fibratos são drogas que aumentam o risco de formação de pedras na vesícula.
- Sedentarismo.
- Doença de Crohn (leia: ENTENDA A DOENÇA DE CROHN E A RETOCOLITE ULCERATIVA).
- Anemia falciforme (leia: ANEMIA FALCIFORME | TRAÇO FALCIFORME).
Sintomas de pedra na vesícula
A maioria das pessoas com pedras na vesícula não apresenta sintomas. As pedrinhas ficam lá dentro da vesícula, quietinhas, sem causar nenhum problema. Às vezes, são tão pequenas que saem junto da bile e acabam sendo eliminadas nas fezes, sem que o paciente tome ciência do fato.
Os sintomas começam a surgir quando a pedra torna-se maior que o orifício de saída da vesícula. Uma pedra grande pode ficar impactada na saída da vesícula biliar, impedindo a drenagem do restante da bile. Quando o paciente se alimenta, o estômago e o duodeno enviam sinais à vesícula avisando que está chegando comida, fazendo com que a mesma se contraia. O problema é que a saída está obstruída e a contração acaba gerando uma grande pressão dentro da vesícula, levando à típica dor da cólica biliar.
A cólica biliar é uma forte dor no lado direito do abdome, abaixo das costelas, que ocorre habitualmente após uma refeição. Quanto mais gordurosa for a alimentação, maior é o estímulo para contração da vesícula e, consequentemente, mais intensa é a cólica biliar. A dor em geral ocorre 1 hora após a refeição, momento em que o alimento começa a chegar ao duodeno. Depois que o alimento todo passa pelo duodeno, a vesícula relaxa, a pressão dentro dela diminui e a dor desaparece. A cólica biliar é, portanto, uma dor tipicamente associada à alimentação.
Em alguns casos o paciente apresenta múltiplos cálculos dentro da sua vesícula. Quanto maior o número de pedras, maior a chance de ocorrerem obstruções e sintomas.
Complicações possíveis do cálculo biliar
Colecistite
A colecistite é a inflamação da vesícula biliar que ocorre normalmente após obstrução frequente da mesma por uma pedra. A vesícula obstruída fica mais susceptível a infecções e inflamações. Bactérias naturais dos intestinos, como E.coli, Enterococo, Klebsiella e Enterobacter, costumam infectar a bile que fica estagnada dentro da vesícula obstruída, levando ao quadro de colecistite infecciosa. A colecistite (inflamação da vesícula) é, portanto, uma complicação da colelitíase (pedra na vesícula).
Ao contrário da cólica biliar onde a dor é limitada e desaparece após o relaxamento da vesícula fora dos períodos de alimentação, na colecistite a vesícula torna-se permanentemente inflamada e a dor é constante, estando habitualmente associada a vômitos e febre. Na colecistite a dor também pode piorar com a alimentação, mas não desaparece por completo com o jejum.
Curiosamente, cerca de 10% dos pacientes com colecistite não apresentam evidências de pedras na vesícula, não havendo causa aparente para o surgimento da inflamação.
E quando a pedra fica presa nas vias biliares?
Além da cólica biliar e da colecistite, a pedra na vesícula pode causar ainda outro problema. Alguns cálculos são pequenos o suficiente para sair da vesícula, mas são maiores que o diâmetro das vias biliares, ficando impactado nas mesmas, sem conseguir chegar ao duodeno. A impactação de uma pedra nos ductos biliares também causa obstrução à passagem da bile. Este quadro se chamacoledocolitíase.
Quando há obstrução apenas da vesícula, a bile armazenada fica estagnada, mas a bile que continua sendo produzida no fígado consegue ser normalmente escoada pelas vias biliares. Por outro lado, quando a pedra impacta na via biliar, nem a bile do fígado nem a bile da vesícula conseguem ultrapassar a barreira. Esta bile represada volta para o fígado e começa a ser absorvida pelo sangue, levando a um quadro chamado icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos devido ao acumulo de bilirrubina (bile) no sangue e na pele. A icterícia também ocorre em outras doenças do fígado, como hepatite e cirrose (leia: ICTERÍCIA | Neonatal e adulto).
Um quadro ainda mais grave surge quando a bile obstruída é contaminada por alguma bactéria vinda dos intestinos. Assim como a bile estagnada na vesícula pode se infectar causando a colecistite, a bile estagnada nas vias biliares quando contaminada provoca um quadro chamado colangite. A colangite é uma infecção grave das vias biliares, uma situação que costuma levar à sepse e tem alta mortalidade (leia: SEPSE / CHOQUE SÉPTICO).
Pancreatite por cálculo biliar
Um terceiro modo de obstrução causado por uma cálculo biliar é a impactação da pedra na saída do ducto do pâncreas. Neste caso, a pedra impede a secreção das enzimas do pâncreas, levando a um quadro de pancreatite aguda (leia: PANCREATITE CRÔNICA E PANCREATITE AGUDA).
Diagnóstico da pedra na vesícula
O exame inicial para o diagnóstico das doenças da vesícula e das vias biliares é a ultrassonografia. No paciente com dor abdominal o diagnóstico é feito em duas partes, primeiro identificamos a presença da(s) pedra(s) e depois tentamos saber se estas são a causa dos sintomas. Pedras na vesícula são muito comuns e nem toda dor abdominal pode ser atribuídas às mesmas. Muitas vezes o paciente tem uma gastrite, mas acaba culpando uma pedra assintomática pela sua dor. Tanto a cólica biliar quanto a colecistite possuem quadro clínico característico. Não basta achar uma pedra na vesícula para achar que o diagnóstico de qualquer dor abdominal estará feito (leia: DOR NA BARRIGA | DOR ABDOMINAL | Principais causas).
Exames como a cintilografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada podem ser úteis quando há dúvidas se existe inflamação ou não vesícula.
Tratamento da pedra na vesícula
Nos pacientes assintomáticos, que encontram uma pedra acidentalmente em exames de rotina, em geral, a conduta é expectante. Trabalhos mostram que menos de 15% das pessoas com pedras desenvolvem sintomas em um prazo de 10 anos. Além disso, a maioria dos pacientes que apresenta sintomas pelo cálculo biliar o fazem como cólica biliar, e não colecistite, colangite ou pancreatite. Portanto, a não ser que haja outros dados na história clínica, habitualmente não se leva à cirurgia pacientes com colelitíase assintomática.
Cirurgia de vesícula
Se o paciente apresenta sintomas da pedra, mesmo que somente cólicas biliares, a cirurgia está indicada. O tratamento mais comum nestes casos é a colecistectomia, retirada cirúrgica da vesícula. A colecistectomia pode ser feita por cirurgia tradicional ou por laparoscopia. Atualmente a cirurgia laparoscópica é a mais usada.
Nos casos de colangite, cálculos nas vias biliares ou pancreatite, o procedimento também é cirúrgico e visa a desobstrução das vias biliares. Após a desobstrução, retira-se também a vesícula no mesmo ato cirúrgico para evitar recorrências.
A vesícula é um órgão importante, mas não é vital. A maioria dos pacientes sem vesícula vive sem grandes problemas. Os principais sintomas que surgem após a retirada da vesícula são aumento dos gases e fezes mais amolecidas, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.
Tratamento não cirúrgico do cálculo biliar.
Nos pacientes com pedras predominantemente de colesterol e sem evidências de complicações, há a opção pelo tratamento com remédios. Existe uma substância chamada ácido ursodeoxicólico, ou ursodiol, que dissolve este tipo de cálculo. Através da tomografia computadorizada muitas vezes é possível avaliar a composição das pedras e indicar o tratamento com remédios. O tratamento com esta droga é bem lento e pode durar anos até dissolver totalmente a pedra. Se o paciente estiver tendo cólicas biliares, este tipo de tratamento não está indicado, pois ninguém vai manter o paciente com dor por tanto tempo.
Existe ainda a opção pelo tratamento com ondas de choque (litotripsia), semelhante ao feito com o cálculo renal.
O grande problema do tratamento não cirúrgico é a alta taxa de recorrência das pedras. Mais de 50% dos pacientes voltam a apresentar pedras em um intervalo de 5 anos.
Cálculos formados pelo uso do antibiótico ceftriaxona costumam desaparecer espontaneamente algumas semanas após a suspensão do medicamento.
Fonte:http://www.mdsaude.com/2009/05/pedra-na-vesicula-e-colecistite.html#.UXZlP7WG3k0
sábado, 20 de abril de 2013
Lee Min Ho My Everything com tradução em Português
Meu Tudo
É impossível para mim para expressar
Nas palavras deste mundo neste sentido esmagadora
Eu ainda tenho para você é impossível compreender
Na primavera deste mundo amor infinito
Continua a crescer ninguém no mundo
Que me faz sorrir e chorar como você faz
Não me em tudo, mas ...
Eu quero viver olhando, escutando
Eu quero que você viva dentro do meu coração
Olhe para mim, entrar nos meus braços
Você é meu tudo, meu tudo
Você é meu tudo, te amo
Eu nunca ganhou contra você
Mas eu me tornei mais feliz,
Quanto mais eu perder contra o amor
Sem data de validade do meu amor
Mesmo se jamais tivesse vencido
Fique comigo mesmo que não é fácil, mesmo se eu esquecer tudo o resto vou protegê-lo
Só quero viver olhando, escutando
Eu quero que você viva dentro do meu coração
Olhe para mim, entre nos meus braços
Você é meu tudo, meu tudo
Você é meu tudo, te amo
Eu quero ser tudo
Você é o verdadeiro dono do meu coração
Meu primeiro e meu último
Eu vou chamá-lo com cada respiração
Você é meu tudo, meu tudo
Você é meu tudo, te amo
Eu te amo, você é o meu tudo
quinta-feira, 28 de março de 2013
Homenagem ao Padre motard
Foi este vídeo que fez conque eu entre-se em contato com o padre Zé Fernando, depois de o ver neste programa ganhei coragem e escrevi um e-mail para a equipa do programa que me responderam logo no e-mail pedia que conta-sem a minha historia ao padre Zé Fernando e que se ele quize-se podiam dar-lhe o meu e-mail para entrar em contato comigo.
Para ser sincera nunca pensei que a sic me fosse responder tam rápido muito menos o padre Zé Fernando, mas foi o que aconteceu decidi ir a procura na internet deste vídeo para todos que vejam esta publicação percevão porque quis contata o padre Zé Fernando não quero que este vido seja visto só por que está no meu blog mas que seja visto a boa pessoa que era e é o padre Zé Fernando, este vídeo é mais uma homenagem que posso fazer a um amigo que sempre este lá quando precisei.
está publicação não é publicidade para o meu blog pois o meu blog não precisa de publicidade esta publicação é para alguém que me é muito querido e eu queria deixar isso bem claro, porque não se pode ter ventagens as contas dos nossos amigos se por acaso eu me aperceber que os visitantes estão a pensar assim eu retiro imediatamente esta publicação.
Fátima
quarta-feira, 27 de março de 2013
Homenagem ao Padre José Fernando mais conhecido pelo padre motar
Meu amigo escrevo estas palavras entre um sorriso e lagrimas, pois vou sentir muito a sua falta mas ó estou contando com você para me guiar nesta vida cheia de provações.
Lembra-se como nos conhece-mos apesar de nunca nos ter visto pessoalmente, ficamos amigos.
O que a televisão faz quando o vi na Sic (a quem agradeço por nos ter posto em contato um com o outro) a sua doença como sabe chamo-me atenção não só por ser grave mas pela pouca "importancia" você lhe dava.
tenho até hoje o primeiro e-mail que troca-mos e como já lhe disse não contava que me responde-se pois não me conhecia, e a seguir ao primeiro veio outro e mais outro e-mail que só uma pessoa com um bom coração podia escrever. teve um anos e meio a dar-me força para eu poder aguentar ver o meu cunhado sofrer a espera que deus o leva-se para junto dele quando naquela altura que o devia estar a reconfortar era eu mas não deixou mais uma vez de lado todos os seu problemas para me ajudar até ao fim da vida do meu cunhado. Sabe o que vou guardar na memória de sim o carinho, respeito e amizade. Como lhe disse na ultima vez que falamos que não lhe ia escrever muito pois sabia que você tinha outros amigos que precisavam de sim e vocês deles, nós os dois não precisava-mos estar sempre a escrever um para o outro pois um lembra-se sempre do outro nem que foce quando a doença que nos fez conhecer e ser amigos de-se um alerta, eu sei que apesar de nunca nós ter conhecido pessoalmente o carinho é mútuo entre nós dois corajosos que não deixam a doença vencer eu seu que ela teve um grande guerreiro que lutou com ela até o fiz pelo menos sei eu que ela teve o adversário á altura. E prometo-lhe que não vou baixar os braço e deixar que a doença me vença por isso meu amigo vamos nos conhecer daqui a muitos anos, até lá vou lendo os seu e-mails para aliviar a saudade.
A não se esqueça se me passar um sermão quando eu estiver a fazer algo de errado sopre em meu ouvido o sermão que eu vou estender
Até já meu amigo
No passado Domingo de Ramos, dia 24 de Março, no Fundão, faleceu o Padre José Fernando Cruz Lambelho, de 55 anos de idade, também conhecido como o “Padre Motard”.
O funeral do P. José Fernando realizar-se-á na sua terra natal (Aldeia de Joanes), na próxima quarta-feira, dia 27 de Março. A missa exequial, será na igreja paroquial às 17h00, presidida pelo Arcebispo de Évora.
Fonte: da noticia do falecimento do padre Zé Fernando:http://radionovaantena.com/index.php?option=com_content&view=article&id=10551:faleceu-o-padre-jose-fernando-lambelho&catid=1:regional&Itemid=25
Um cardiologista disse que, se cada pessoa que ler este post e compartilhar com seus amigos, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida !
1. Não cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são prioritárias.
2. Não trabalhe aos sábados o dia inteiro e, de maneira nenhuma, trabalhe aos domingos.
3. Não permaneça no escritório à noite e não leve trabalho para casa e/ou trabalhe até tarde.
4. Ao invés de dizer "sim"a tudo que lhe solicitarem, aprenda a dizer "não".
5. Não procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e nem aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6. Se dê ao luxo de um café da manhã ou de uma refeição tranquila. Não aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.
7. Pratique esportes. Faça ginástica, natação, caminhe, pesque, jogue bola ou tênis.
8. Tire férias sempre que puder, você precisa disso. Lembre-se que você não é de ferro.
9. Não centralize todo o trabalho em você, não é preciso controlar e examinar tudo para ver se está dando certo... Aprenda a delegar.
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, não tome logo remédios, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Procure um médico.
11. Não tome calmantes e sedativos de todos os tipos para dormir. Apesar deles agirem rápido e serem baratos, o uso contínuo fazem mal à saúde.
12. E por último, o mais importante: permita-se a ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto não é só para crédulos e tolos sensíveis; faz bem à vida e à saúde.
IMPORTANTE:
OS ATAQUES DE CORAÇÃO
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo.
Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.
Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco.
60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam não se levantaram.
Mas a dor no peito pode acordá-lo de um sono profundo.
Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas.
Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse, pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro..
NÃO SE DEITE !!!!
Quem se faz presente na vida deixa muita saudade e perfume por onde passa.
Há algo mais forte que os laços de sangue: são os laços do coração.
Viver é afinar um instrumento!!!... "Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo..."
Dr. Enio Buffolo - Cardiologista
Fonte: facebook de uma amiga
quinta-feira, 21 de março de 2013
vendo computador de secretária completo e ofereço a secretária
Windows XP
CPU: Pentium 4 3.0 GB
Memória: 512
Disco: 120 Sata
Fonte: 300 Watts
Placa gráfica: 128 MG
Monitor: Samsung
Teclado: Microsoft
Rato: Microsoft
Venda no distrito de Santarém
Concelho de Abrantes
Quem comprar tem que vir buscar
Valor de venda é de 300€ mas é negociável.
Tenha coragem e arrisque uma quantia que sabe não tem sorte e vendo por a sua oferta.
Os interessados devem contatar este blog através do seguinte e-mail: doenterenal@hotmail.com
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