Causas
A mucosa que reveste as fossas nasais apresenta alguns mecanismos que, em condições normais, são considerados suficientes para a defesa contra os microrganismos que penetram no nariz com o ar que inspiramos, pois os micróbios ficam retidos no muco que reveste as suas paredes, onde existem enzimas e anticorpos suficientes para desactivar os microrganismos. Além disso, os movimentos de varrimento dos cílios das células da mucosa nasal arrastam o muco para a faringe, de modo a que este seja deglutido e os microrganismos possam ser atacados na garganta ou pelos sucos digestivos.
Todavia, estes mecanismos de protecção nem sempre são eficazes, pois podem ser superados, por vários motivos: os microrganismos que penetram no nariz são muito abundantes; existe uma diminuição das defesas das fossas nasais, por exemplo, devido a uma inadequada exposição ao frio ambiental; o sistema imunitário não esteve previamente em contacto com os micróbios e, por isso, não desenvolveu os anticorpos específicos para os desactivar, como acontece especialmente nas crianças. Caso os microrganismos não encontrem oposição, estabelecem-se na mucosa nasal e infectam-na, provocando uma inflamação, até que o sistema imunitário reaja e possa resolver o problema. Existem inúmeros microrganismos que podem estar presentes no ar ambiental, sendo capazes de atacar a mucosa nasal. Normalmente, trata-se de um vírus, do qual existe uma ex-tensa variedade: a maioria provoca exclusivamente uma rinite aguda, ou seja, a típica constipação, enquanto que algumas apenas provocam uma inflamação da sucosa nasal como parte das suas manifestações. Em casos mais raros, a rinite pode ser, inicialmente, provocada por bactérias; por outro lado, é muito mais comum que uma infecção viral debilite ainda mais as defesas da mucosa nasal e favoreça uma sobreinfecção bacteriana.
Manifestações
A constipação, de origem viral, costuma apresentar-se de forma brusca e tem uma evolução curta, de poucos dias. É possível que, no início, se evidenciem alguns sintomas típicos, tais como mal-estar geral, sensação de cansaço, dor de cabeça e febre, pouco elevada nos adultos, mas por vezes muito alta nas crianças. Os sinais e sintomas próprios da inflamação nasal aparecem ao fim de algumas horas: em primeiro lugar, uma sensação de formigueiro no nariz e, por vezes, também na garganta, seguindo-se uma abundante secreção nasal, clara e fluida, acompanhada por uma característica obstrução nasal, que se for intensa pode dificultar a respiração, e também espirros. Normalmente, diminui o olfacto e o paladar, sendo frequentemente acompanhada por uma congestão dos olhos, lágrimas e rouquidão, a qual deriva de uma extensão da inflamação a garganta.
Todos estes sinais e sintomas persistem durante alguns dias, normalmente entre três a cinco, desaparecendo por completo ao fim de uma semana, a não ser que se desenvolva uma sobreinfecção bacteriana. Neste caso, a secreção nasal torna-se mais abundante e passa a ser espessa e amarelada ou até esverdeada. De qualquer forma, o problema acaba rapidamente por se resolver de forma espontânea e a rinite cura-se, no máximo, dez dias após o seu início.
Tratamento
Não existe nenhum tratamento eficaz para curar ou reduzir a evolução de uma rinite aguda de origem viral, pois apenas é possível utilizar alguns procedimentos ou medicamentos para atenuar os seus sintomas. De facto, só em caso de sobreinfecção bacteriana é que se deve administrar antibióticos, sempre segundo prescrição médica, já que estes medicamentos são ineficazes contra os vírus, os microrganismos responsáveis pelo problema na maioria dos casos. Como é óbvio, os antibióticos destinam-se apenas as ocasiões em que o médico detecta a existência de uma infecção bacteriana, sobretudo quando as secreções nasais são espessas e adoptam uma cor entre o amarelo e o esverdeado. Por outro lado, existem várias fórmulas para descongestionar a mucosa inflamada e aliviar a obstrução nasal, mas a escolhida deve ter em conta a idade do paciente. De facto, caso se trate de um adulto, pode-se utilizar medicamentos específicos como os anti-histamínicos, ingeridos por via oral, ou então recorrer-se a aplicação local de medicamentos vasoconstrictores através de vaporizadores nasais. No entanto, não convém utilizar estes produtos quando o paciente é uma criança, porque alguns deles podem produzir efeitos adversos. Também pode ser útil a administração de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos para combater os sintomas gerais.
Fonte:http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=176
Quem Sou: uma Doente Renal (Não Transplantada e não faço dialise nem homodialise) que criou este Blogue para trocar experiências com outras pessoas e contar a sua experiência, entre outras coisas, como Culinária, O que gosto de fazer nos tempos livres, e alguma opinião médica, se for possível.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
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